Justiça dos EUA propõe acordo a Boeing sobre acidentes que mataram 346, diz advogado de famílias

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos ofereceu ao grupo Boeing um acordo judicial que permitiria evitar um julgamento relacionado a dois acidentes fatais do modelo de avião 737 Max, informou um advogado das famílias das vítimas.

Os detalhes do acordo, que obriga a Boeing a pagar uma multa e a aceitar uma supervisão externa, foram comunicados às famílias em uma apresentação do Departamento de Justiça no domingo, disse Paul Cassell, professor de Direito da Universidade de Utah, que representa os parentes de diversas vítimas.

A companhia é investigada por dois acidentes que mataram 346 pessoas. Em outubro de 2018, um modelo da aeronave comprado pela Lion Air caiu na Indonésia, sem causa aparente. Cinco meses depois, outro 737 Max, agora operado pela Ethiopian Airlines, caiu na Etiópia.

Cassell destacou que as famílias devem expressar "oposição veemente" ao acordo se a Boeing aceitar a proposta e esta for apresentada a um juiz.

Procurada pela AFP, a Boeing não fez comentários.

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