Acusado de matar jovem a facadas dentro de apartamento em SP vai a júri 7 anos após o crime

O administrador Cristiano Luiz Piantela, acusado de assassinar o gerente de eventos Renan Túbero, de 26 anos, a facadas dentro de um apartamento na zona Oeste de São Paulo, 💥️vai a júri popular nesta quinta-feira (13), quase sete anos após o crime. O julgamento ocorrerá também na capital paulista.

O assassinato ocorreu💥️ na manhã do dia 13 de dezembro de 2015 em um apartamento na Rua Joaquim Antunes, em Pinheiros. À época, Piantela, que é de Ribeirão Preto (SP), foi preso em flagrante e afirmou em depoimento à polícia que cometeu o crime por ciúmes. No entanto, ele foi solto dois dias depois. (💥).

À , afiliada da TV Globo, a advogada da família da vítima, Rejanne Mizrahi Dentes, acredita que o crime de fato tenha sido motivado por ciúmes e espera que o acusado volte a ser preso.

"O acusado nutria um sentimento vil, um mix de ciúmes e de inveja que a assistência de acusação e a acusação entendem que tenha sido a motivação para o cometimento do crime", disse.

Já o advogado Rafael Leite, que defende Piantela, afirmou que o administrador é inocente e que vai provar isso no decorrer do processo.

Renan Túbero (à esq.) e Cristiano Luiz Piantela — Foto: Reprodução/EPTV 1 de 2 Renan Túbero (à esq.) e Cristiano Luiz Piantela — Foto: Reprodução/EPTV

Renan Túbero (à esq.) e Cristiano Luiz Piantela — Foto: Reprodução/EPTV

Antes do julgamento, amigos e familiares de Renan fizeram uma manifestação em Bento Quirino, distrito de São Simão (SP), onde o jovem passou boa parte da vida, e pediram que o acusado seja novamente preso.

Depois de viver em São Simão, Renan ainda morou em Ribeirão Preto, antes de se mudar para a capital do estado aos 24 anos por causa de uma proposta de trabalho. Segundo a mãe, Marly Túbero, o filho e Cristiano, acusado do assassinato, eram amigos próximos.

Amigos e familiares de Renan fizeram uma manifestação em São Simão — Foto: Reprodução/EPTV 2 de 2 Amigos e familiares de Renan fizeram uma manifestação em São Simão — Foto: Reprodução/EPTV

Amigos e familiares de Renan fizeram uma manifestação em São Simão — Foto: Reprodução/EPTV

Segundo a Polícia Civil, Cristiano Luiz Piantela se hospedou no apartamento da vítima por dois dias. Ele afirmou à polícia que havia consumido drogas sintéticas em uma balada, na madrugada do dia do crime.

Imagens do circuito interno de segurança foram analisadas pelos policiais do 14º Distrito Policial, em Pinheiros, onde o crime foi investigado. De acordo com os vídeos, a vítima deixou o imóvel às 7h27 e retornou às 7h47. O crime teria ocorrido antes das 8h.

O administrador tentou negar o crime, mas, ao ser confrontado com os horários das câmeras de segurança, confessou que esfaqueou o jovem depois de uma briga, de acordo com o boletim de ocorrência do caso.

O acusado disse que saiu com um grupo de amigos e, quando retornou, às 7h15, Túbero não estava no apartamento. Quando a vítima chegou, os dois iniciaram uma discussão por ciúmes.

Segundo o depoimento à polícia, Túbero teria saído com o namorado de Cristiano, que contou que pegou uma faca e golpeou o gerente de eventos no peito. Após ver o que tinha feito, o administrador tentou reanimá-lo, mas sem sucesso.

O cozinheiro com quem Túbero dividia o apartamento afirmou que trabalhou até as 2h em um restaurante e quando chegou foi dormir e que não teria presenciado o crime. Ele disse também que foi acordado por Piantela e notou um comportamento estranho, quando encontrou o colega morto.

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