Polícia Civil pede quebra de sigilo de celular de frentista que filmou mulher em banheiro de posto do Rio

A Polícia Civil instaurou um inquérito e pediu a quebra de sigilo de celular do frentista que filmou uma mulher em um banheiro de um posto na Lagoa, na Zona Sul do Rio.

Segundo a 14ª DP (Leblon), que investiga o caso, o objetivo é saber se as imagens foram divulgadas em redes sociais e encaminhadas para grupos de aplicativos de conversa. A delegacia também vai investigar se outras mulheres foram vítimas de filmagem não autorizada.

A vítima, a dentista 💥️Laíris Gonçalves de Aguiar, disse que está com medo e traumatizada pela situação.

Na última sexta-feira (14), Laíris percebeu que estava sendo filmada dentro do banheiro de um posto de gasolina. Com a ajuda do marido, ela conseguiu flagrar o frentista 💥️José Lucas Cândido. Ele foi demitido por justa causa e levado para a delegacia.

A dentista contou à reportagem como conseguiu perceber a ação do frentista.

"Eu pedi ao frentista que estava abastecendo o carro a chave para ir ao banheiro. Já achei um pouco estranho porque tinha uma escada e o banheiro era subterrâneo. (...) Veio um frentista logo depois de mim e perguntou: 'Você tá procurando papel, você quer papel?' Eu falei que sim. Ele entrou em uma salinha de funcionários, pegou o papel e me deu. Eu agradeci e entrei no banheiro", contou.

O frentista José Lucas Cândido foi demitido por justa causa — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 2 O frentista José Lucas Cândido foi demitido por justa causa — Foto: Reprodução/TV Globo

O frentista José Lucas Cândido foi demitido por justa causa — Foto: Reprodução/TV Globo

Laíris contou que o marido rapidamente identificou quem a filmava. “Meu esposo foi atrás. O frentista ficou nervoso, começou a tremer e a negar. Mas conseguimos pegar o telefone e vimos o vídeo de 10 segundos que mostrava o vaso e eu me levantando”, descreveu.

A polícia foi chamada, e todos foram para a 14ª DP (Leblon).

Segundo a Polícia Civil do RJ, o frentista prestou depoimento em termo circunstanciado pelo crime de 💥️registro não autorizado de intimidade sexual, e o caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal. José Lucas Cândido responderá o processo em liberdade. A pena para esse tipo de crime varia de 6 meses a 1 ano.

A delgada 💥️Juliana Ferreira da Silva, responsável pela investigação do caso, disse que casos como esses devem ser denunciados para que os criminosos possam ser punidos.

Através de nota, a 💥️Vibra, empresa que fornece combustível ao posto, afirmou que o funcionário foi demitido por justa causa. Disse ainda que se solidariza com a vítima e vai acompanhar a condução do caso junto ao revendedor, solicitando providências para que esse tipo de situação não se repita.

“Além disso, a companhia reforçará em toda a sua rede revendedora os valores que prezamos enquanto empresa e cidadãos para que casos do tipo não se repitam”, emendou.

Confusão em posto na Lagoa — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 2 Confusão em posto na Lagoa — Foto: Reprodução/TV Globo

Confusão em posto na Lagoa — Foto: Reprodução/TV Globo

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