TCU analisa mais de três mil boletins de urnas e não encontra divergências, diz relatório
Urnas eletrônicas são preparadas para as eleições em Porto Alegre. — Foto: REUTERS/Diego Vara
Enquanto o Ministério da Defesa até esta quinta-feira (27) não divulgou nenhuma informação sobre testes de segurança que realizou em urnas eletrônicas, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai entregar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório preliminar do "painel de avaliação da integridade dos boletins de urnas" do primeiro turno. O resultado aponta que, da amostra selecionada de 4.161 boletins, 3.100, ou 74,5%, já foram processados e nenhuma divergência foi encontrada.
O relatório será entregue pelo presidente interino do TCU, Bruno Dantas, ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, no final da tarde desta quinta-feira (27).
Segundo o documento, cerca de 4,5 milhões de informações foram comparadas, checando os boletins de urnas com a totalização do TSE e nenhum erro ou divergência foi encontrada.
O Ministério da Defesa fez os mesmos testes do Tribunal de Contas da União, tanto o teste de segurança com biometria como a comparação dos resultados dos boletins de urnas nas seções com a totalização do TSE, mas decidiu não divulgar nenhum resultado.
Enquanto isso, o TSE já havia divulgado que o teste de biometria não encontrou nenhum erro e, agora, vai liberar também um relatório sobre a checagem dos boletins de urnas.
Segundo o documento que será entregue a Alexandre de Moraes, o painel de avaliação da integridade dos boletins de urna nas eleições de 2022 foi criado pelo TCU para dar “transparência e publicidade ao trabalho inédito de verificação de amostras dos boletins por auditores federais de controle externo”.
“Até a data de hoje (27/10), já foram processados 3.100 Boletins de Urnas, o que representa 74,5% do total da amostra definida para o 1º turno das eleições. Cerca de 4,5 milhões de informações foram comparadas e nenhuma divergência foi encontrada. A amostra de 4.161 BU de seções eleitorais foi sorteada no dia 4/10/2022, após a totalização dos votos pelo TSE”, diz o documento.
O texto elaborado pela equipe do tribunal anota ainda que o “trabalho de auditoria consiste na comparação dos BUs em papel (impressos e assinados depois o término da votação) com os dados utilizados pelo TSE para totalização dos votos, referentes aos mesmos boletins. Essa verificação faz parte da 5ª etapa da auditoria do sistema eletrônico de votação brasileiro”.
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