Eleições: Nova Zelândia é primeiro país a iniciar votação de 2º turno
Fila em frente à Embaixada brasileira em Wellington tem eleitores vestidos de vermelho e de verde e amarelo — Foto: Luísa Pécora/g1
Às 16h deste sábado (29), 16 horas antes de começar a votação do segundo turno no território brasileiro, começou a votação do segundo turno para os eleitores que moram fora do Brasil. As seções eleitorais abriram primeiro na Nova Zelândia: iniciou às 8h de domingo (16h de sábado em Brasília) e será encerrada às 17h locais (1h de domingo em Brasília).
Eleitores que moram no exterior só podem votar para o cargo de presidente.
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Há 💥️697 mil brasileiros inscritos para votar fora do país, ou seja, eles representam apenas uma 💥️pequena fração do total de votos, já que há ao todo 156,4 milhões de pessoas aptas a participar da eleição.
As quatro zonas eleitorais ficam todas na capital Wellington. São as primeiras no mundo a abrir -- e fechar -- na eleição brasileira. Há 2.951 eleitores inscritos e aptos a votar naquele país da Oceania.
Na manhã do dia de votação, o clima era de tranquilidade, com alguns grupos vestindo camisetas amarelas e outros, vermelha. Eleitores de ambos os lados ouvidos pelo 💥️g1 reclamaram da falta de outra seção eleitoral na Nova Zelândia. Como a Embaixada do Brasil em Wellington é o único local de votação, eleitores que vivem em outras cidades precisam viajar até a capital.
Foi o caso da auxiliar técnica de enfermagem Remelyn de Almeida Cristo, 39 anos, que vive na cidade de Tauranga. Para Wellington, foram mais de seis horas, num "bate e volta eleitoral” que ela fez ao lado de três outros brasileiros. “Quando você mora fora, se sente meio desconectada. Não é só votar, é fazer parte de um grupo. É fazer conexões e lembrar do seu passado.”
2 de 3 Remelyn de Almeida Cristo, 39 anos, eleitora de Jair Bolsonaro (PL) na Nova Zelândia — Foto: Luísa Pécora/g1Remelyn de Almeida Cristo, 39 anos, eleitora de Jair Bolsonaro (PL) na Nova Zelândia — Foto: Luísa Pécora/g1
O casal Alexandre Luna, 45, e Letícia Paes, 48, viajaram de avião de Auckland para Wellington. Luna, que é engenheiro civil, estava trabalhando no primeiro turno, mas, desta vez, pediu folga para poder votar. “A pior coisa da votação no exterior é a abstenção”, opinou. "Se você tem passaporte brasileiro, deve votar. A política influencia muito a vida da gente e é preciso se engajar.”
3 de 3 Alexandre Luna, Gisele Chaves e Letícia Paes, eleitores de Lula (PT) na Nova Zelândia — Foto: Luísa Pécora/g1Alexandre Luna, Gisele Chaves e Letícia Paes, eleitores de Lula (PT) na Nova Zelândia — Foto: Luísa Pécora/g1
O resultado oficial da apuração no exterior, assim como no Brasil, será divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral somente após as 17h (horário de Brasília), quando termina a votação local. No entanto, como ocorreu no primeiro turno, o 💥️g1 fará um levantamento de boletins de urna mundo afora, apresentando alguns desses resultados com antecedência.
Os boletins de urna mostram a votação individual em cada candidato e os votos que eles receberam naquela seção específica (não em todo o país), além dos votos para cada partido político, os votos nulos e os votos em branco.
Depois da Nova Zelândia, o próximo país a iniciar votação é a Austrália, que tem 5 locais de votação este ano: Sydney, Camberra, Melbourne, Perth e Brisbane.
Depois da Oceania, a eleição começa nos países da Ásia, onde está o Japão, um dos lugares com mais eleitores brasileiros, mais de 76 mil.
Em seguida, é a vez dos consulados brasileiros do Oriente Médio, da Europa e da África.
Os últimos lugares a iniciarem a votação serão as zonas de Vancouver, no Canadá, e Los Angeles e São Francisco, nos EUA, que abrem às 12h do domingo, pela hora de Brasília.
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