Prefeitura do Rio quer contrair empréstimo de R$ 700 milhões do Banco Mundial; Câmara reclama de falta de transparência
Prefeitura do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
A Prefeitura do Rio quer contrair mais um empréstimo de 💥️R$ 700 milhões do Banco Mundial e mandou a proposta para a Câmara de Vereadores, que precisa aprovar a operação em dois turnos.
Na primeira discussão, que passou nesta sexta-feira (28) com 28 votos, apenas oito vereadores votaram contra e um se absteve — essa bancada reclama da falta de transparência.
“Nós exigimos o detalhamento muito além de uma afirmação genérica de que ‘vai se investir no BRT’. Nós queremos centavo a centavo, ponto a ponto desse empréstimo a ser contraído. Vultoso, imenso! A Câmara não pode aprovar sem transparência absoluta e total. Não se pode cobrar equilíbrio gerando desequilíbrio”, disse Chico Alencar (Psol).
Vereadores alegam ainda que as próprias ferramentas de controle e transparência estão fora do ar — após o ataque hacker de 15 de agosto— e que não é possível saber qual a real situação financeira do município.
A Câmara já tinha autorizado a prefeitura a contrair a primeira parcela em dezembro do ano passado. Agora, o governo quer a autorização para se endividar em mais 💥️135 milhões de dólares.
As duas parcelas somadas representam 💥️270 milhões de dólares, que, pela cotação de hoje, chegam a quase 💥️R$ 1,5 bilhão.
Na mensagem enviada para os vereadores, o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirma que o empréstimo faz parte de um projeto de ajuste e desenvolvimento sustentável do Rio, estruturado em dois pilares:
Na mensagem, a prefeitura não especifica, não cria prazos nem detalha como essas ações vão ocorrer.
O 💥️RJ2 pediu uma entrevista à Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, mas ninguém quis gravar.
Em nota, a secretaria informou que “o pacote de reforma fiscal apoiado pelo Banco Mundial permitirá ao município investir em projetos ambientais, sociais e econômicos do Rio e ainda em áreas relevantes, como transporte público”.
Mas, na nota, a pasta não especificou quais as ações serão feitas com esse dinheiro.
Para o empréstimo ser contraído, o projeto precisa ainda ser aprovado em segunda discussão pelos vereadores.
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