António Costa condena violência contra manifestantes na Geórgia.pt - Última hora e no
💥️O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou, este domingo, que a 💥️União Europeia (UE)💥️ está "com o povo" da Geórgia e condeno💥️u "a violência 💥️contr💥️a manifestantes💥️ pacíficos", numa mensagem publicada na rede social X.💥️
"Tive uma chamada telefónica com" a presidente pró-europeia da Geórgia, Salome Zurabishvili, juntamente com Kaja Kallas, chefe da política externa da União Europeia, indicou.
"Condenamos a violência contra manifestantes pacíficos", sublinhou, referindo que "as ações do governo vão contra a vontade do povo" georgiano. "A UE está com o povo da Geórgia", rematou.
💥️Milhares de opositores pró-europeus voltaram a reunir-se, este domingo, junto ao parlamento da Geórgia para 💥️exigir novas eleições e a demissão do Governo, que decidiu congelar até 2028 o início das negociações de adesão à União Europeia.
Pelo quarto dia consecutivo, os manifestantes, muitos deles ostentando bandeiras da Geórgia e da UE, bloquearam a avenida central Rustaveli, onde se situa a sede do poder legislativo, fortemente guardada por elementos das forças policiais.
Os protestos nos três dias anteriores originaram 💥️confrontos violentos entre opositores pró-europeus e a polícia, que usaram 💥️gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar os manifestantes. Pelo menos💥️ 44 pessoas foram hospitalizadas no sábado, na terceira noite de protestos.
Pró-russos vs. pró-europeus
A Geórgia está dividida desde que 💥️o partido no poder, o pró-russo Sonho Georgiano, declarou vitória nas legislativas de 26 de outubro, com os💥️ partidos da oposição (💥️pró-UE💥️) a alegarem que o ato eleitoral foi marcado por irregularidades.
O anúncio do Governo de que iria💥️ suspender as negociações de adesão à UE ocorreu horas depois de o Parlamento Europeu ter adotado uma resolução considerando a eleição do mês passado como não sendo livre nem justa.
Para Bruxelas, as eleições representaram mais uma manifestação do contínuo 💥️retrocesso democrático da Geórgia, "pelo qual o partido no poder, Sonho Georgiano, é totalmente responsável".
A 💥️UE concedeu à Geórgia o estatuto de país candidato em dezembro de 2023, na condição de cumprir as recomendações do bloco, mas suspendeu a sua adesão e cortou o apoio financeiro no início deste ano, após a aprovação de uma lei de "influência estrangeira", similar a uma existente na Rússia e amplamente vista como um golpe para as liberdades democráticas.
Os legisladores da UE apelaram a uma repetição da votação parlamentar no prazo de um ano, sob supervisão internacional rigorosa e por uma administração eleitoral independente.
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