Abstenção no 2º turno é a menor desde 2006 e cai pela primeira vez em relação ao 1º turno
DOMINGO (30) - RIBEIRÃO PRETO (SP): Funcionários do cartório eleitoral recebem mídias eletrônicas e urnas após o encerramento da votação — Foto: Érico Andrade/g1
As abstenções no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 chegaram a 20,58% do total de eleitores aptos a vota, o menor registrado desde 2006, totalizando 32,2 milhões de pessoas. Esta é a primeira vez que a abstenção no segundo turno foi menor que a do primeiro turno, que este ano foi de 20,95%, pouco mais de 32,7 milhões de eleitores.
Os votos em branco somaram 1,7 milhão, ou 1,43% do total, neste segundo turno, pouco abaixo dos 2,15% do segundo turno na última eleição presidencial, em 2018. Ao todo, cerca de 3,9 milhões de eleitores anularam o voto, o que representa 3,16% no total, percentual bem menor do que os 7,43% do segundo turno de 2018.
Somando os votos nulos e brancos com as abstenções, houve um contingente de 37,6 milhões de eleitores que não escolheram nenhum dos candidatos, o equivalente a 24% do total. O candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 60,2 milhões de votos enquanto Jair Bolsonaro (PL) teve 58,1 milhões de votos.
Proporcionalmente, os eleitores que estão no exterior foram responsáveis pela maior taxa de abstenção. O Acre e o Amapá vieram em seguida, com 28,4% e 27,1% de abstenções respectivamente. Paraíba e Distrito Federal foram os estados com menor taxa de abstenção.
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