MP entra com ação contra ex-presidente do Senac-RJ, Orlando Diniz, por improbidade administrativa

Orlando Diniz dentro da sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo 1 de 3 Orlando Diniz dentro da sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

Orlando Diniz dentro da sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

O💥 Ministério Público do Rio (MPRJ) entrou com uma 💥Ação Civil Pública contra o ex-presidente da Fecomércio e do Senac Rio, 💥Orlando Diniz💥️. Ele, que já foi preso pela Lava-Jato, é 💥️acusado de improbidade administrativa em dois programas do Senac.

Os promotores pediram o bloqueio de 💥R$ 20 milhões das contas de Diniz e de outro envolvido.

O MPRJ obteve informações do Tribunal de Contas da União (TCU) que revelaram 💥️pagamentos indevidos em dois programas de participação nos lucros de funcionários do Senac: o de remuneração por atingimento de metas, de 2011, e o de participação dos resultados, de 2015. Somados, eles pagaram R$ 20 milhões.

Os investigadores descobriram que 💥️alguns funcionários receberam mais que a maioria. Em um dos programas os pagamentos se concentraram em apenas 221 dos 3.219 empregados, sendo que dos contemplados por esse bônus ou prêmio, quatro deles receberam mais de um quarto do total do que foi distribuído.

Entre os que receberam o auto valor está 💥Daniele Paraíso de Andrade Schneider, estão 💥mulher de Orlando Diniz, que ficou com R$ 176 mil.

Orlando Diniz, quando era presidente da Fecomércio — Foto: Reprodução/ TV Globo 2 de 3 Orlando Diniz, quando era presidente da Fecomércio — Foto: Reprodução/ TV Globo

Orlando Diniz, quando era presidente da Fecomércio — Foto: Reprodução/ TV Globo

A promotoria afirma que💥️ a conduta dos réus Orlando Diniz e Júlio Cesar Gomes Pedro 💥️acarretou danos ao patrimônio do Senac-Rio e que deve ser integralmente reparado. A instituição recebe dinheiro público.

Orlando Diniz foi preso em fevereiro de 2018 na Operação Jabiti, um desdobramento da Lava Jato no Rio. A ação descobriu um esquema criminoso no Sesc e no Senac usado para lavar dinheiro do grupo comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral. Diniz foi solto dois meses depois.

💥️Ex-presidente do Senac, do Sesc e da Fecomércio, ele assinou um acordo de delação premiada em 2023, e conseguiu que o pedido de prisão fosse convertido em serviços comunitários.

Em troca dos benefícios, ele abriu mão do apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e de uma casa no condomínio Portobelo, em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense.

Para assegurar o r💥️essarcimento do dinheiro aos cofres públicos, o Ministério Público pede a Justiça do Rio que seja decretada a indisponibilidade imediata do patrimônio dos réus no valor do dano causado.

O valor da época é de R$ 20 milhões. Mas, ainda deve ser atualizado pelo Tribunal de Contas da União.

Ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz — Foto: Reprodução TV Globo 3 de 3 Ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz — Foto: Reprodução TV Globo

Ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz — Foto: Reprodução TV Globo

Júlio Cesar Gomes Pedro e Orlando Diniz podem ter que pagar o dobro disso. Já que o MPRJ também pede a aplicação de uma multa no mesmo valor do que foi pago nos dois programas.

"É desvio de recurso público que são destinados por essas instituições para finalidades públicas. É para o público. As pessoas que receberam nessa política, esses vão ser avaliados individualmente: os que tiverem recebido de boa fé. Os que não, terão que devolver esse dinheiro", disse Alberto Flores.

Em nota, o Senac-RJ informou "que não foi comunicado oficialmente sobre a referida ação. Tão logo a instituição tenha acesso aos autos do processo se pronunciará a respeito".

Ainda de acordo com a instituição, "os atuais gestores do Sistema Fecomercio prezam por uma administração transparente, baseada nos princípios de governança e nas melhores práticas de gestão. Neste sentido, buscam a reparação dos prejuízos que lhes foram causados, inclusive agindo no sentido de ser parte interessada nas ações que questionam atos de improbidade administrativa ocorridos na instituição".

O RJ2 não conseguiu contato com da defesa de Orlando Diniz e Júlio Cesar Gomes Pedro.

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