A zebra está solta? Torcedores festejam e lamentam vitórias inusitadas na Copa do Mundo
O argentino Gustavo Gagliano , 19 anos, trabalha como barbeiro em Copacabana — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Só Deus e "São Maradona" sabem como foi difícil a terça-feira (22), pós-jogo da Argentina contra a Arábia Saudita, para o barbeiro 💥️Gustavo Gagliano, de 19 anos.
Argentino de Córdoba, ele está no Brasil há oito meses, e há seis trabalha em uma barbearia em Copacabana, na Zona Sul do Rio, cheia de brasileiros que não tiveram pena da derrota do time albiceleste para os árabes por 2 a 1.
"Sou apaixonado por futebol, curto, acompanho, mas não teve jeito. Tive que aguentar eles falando", disse o argentino sob sorrisinhos dos colegas, mas vestindo a camisa de sua seleção e garantindo que não vai agourar o Brasil nesta quinta-feira (24) em jogo contra a Sérvia.
2 de 8 A foto de Messi faz parte da decoração da bancada de Gustavo na barbearia, em Copacabana, Zona Sul do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/g1
A foto de Messi faz parte da decoração da bancada de Gustavo na barbearia, em Copacabana, Zona Sul do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Pior do que o dia de Gustavo Gagliano, só o do entregador 💥️Eduardo Ferreira Samuel, de 34 anos. É que ele perdeu dinheiro na terça, quando apostou na vitória da Argentina, e na quarta (23), quando dava como certa a vitória da Alemanha. Mas a zebra não deixou.
"Se entrar com salto alto, já viu, né? Mas nem ligo, prefiro ver o Flamengo jogar. Minha seleção é vermelho e preto", diz ele rezando para a mulher não ler a reportagem e descobrir que a zebra anda garfando o orçamento de casa.
3 de 8 Eduardo Ferreira Samuel, 34, apostou na Argentina e perdeu; apostou na Alemanha, perdeu. E decidiu apostar na Sérvia, contra o Brasil — Foto: Marcos Serra Lima/g1Eduardo Ferreira Samuel, 34, apostou na Argentina e perdeu; apostou na Alemanha, perdeu. E decidiu apostar na Sérvia, contra o Brasil — Foto: Marcos Serra Lima/g1
4 de 8 Eduardo Ferreira Samuel, 34, entregador, acompanha o placar de Bélgica e Canadá e checa a aposta feita — Foto: Marcos Serra Lima/g1Eduardo Ferreira Samuel, 34, entregador, acompanha o placar de Bélgica e Canadá e checa a aposta feita — Foto: Marcos Serra Lima/g1
A Alemanha também causou estragos emocionais na vida de 💥️Aisha Moura, de 22 anos. Filha de pai alemão e mãe brasileira, ela não esperava ter que lidar com uma derrota da Seleção Alemã logo na estreia, contra o Japão, na quarta-feira (23), por 2 a 1.
5 de 8 Aisha Moura, estudante, 22 anos, tem pai alemão e mãe brasileira e o coração divido na Copa do Mundo — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Aisha Moura, estudante, 22 anos, tem pai alemão e mãe brasileira e o coração divido na Copa do Mundo — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Apesar da zebra ter pastado em solo alemão, Aisha torce pelo bichinho na Copa.
Ela descarta um resultado inusitado no jogo do Brasil, diz que torce para o time de Tite e que nem mesmo no fatídico 7 a 1, da Copa do Brasil, deixou de torcer para as duas seleções.
6 de 8 Aisha Moura: torcida pela recuperação alemã e vitória brasileira — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Aisha Moura: torcida pela recuperação alemã e vitória brasileira — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Feliz na quarta-feira (23), pós-jogo da Alemanha contra o Japão, só o ambulante 💥️Daniel Moreira, de 30 anos, que aproveitou para estrear sua camisa da Seleção Japonesa.
"Eu vendo muita coisa aqui na praia, inclusive camisa. Separei essa para mim porque achei bonita e, como o Japão ganhou, resolvei usar hoje. Acho que eles ainda vão longe na Copa, só não vão ganhar do Brasil. Mas vai passar de fase sim", diz.
7 de 8 Daniel Moreira, 30 anos, ambulante, trabalhou na tarde desta quarta-feira, 23, em Copacabana vestindo a camisa do Japão — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Daniel Moreira, 30 anos, ambulante, trabalhou na tarde desta quarta-feira, 23, em Copacabana vestindo a camisa do Japão — Foto: Marcos Serra Lima/g1
8 de 8 Daniel Moreira, 30 anos, ambulante, trabalhou na tarde desta quarta-feira, 23, em Copacabana vestindo a camisa do Japão — Foto: Marcos Serra Lima/g1Daniel Moreira, 30 anos, ambulante, trabalhou na tarde desta quarta-feira, 23, em Copacabana vestindo a camisa do Japão — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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