PEC da Transição: aliados esperam aprovação, mas dizem que Lula deve apertar mão de 'muita gente'
Presidente eleito Lula — Foto: Rodrigo Antunes/Reuters
Ninguém no Congresso Nacional acredita que a PEC da Transição será rejeitada. A avaliação majoritária é que o texto passa com mudanças, mas passa. Porém, senadores aliados do presidente eleito Lula (PT) dizem que ele terá "apertar a mão de muita gente" e "gastar muita saliva".
Entre outros pontos, a proposta define que as despesas do governo com o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) ficarão fora do teto de gastos pelos próximos quatro anos. O governo eleito argumenta que a medida é necessária para garantir o pagamento mensal de R$ 600, uma vez que o Orçamento previsto pelo governo Jair Bolsonaro garante R$ 405.
Como o 💥️blog mostrou, no entanto, há a possibilidade de, durante as negociações, o período do programa fora do teto cair para dois anos, assim como o montante a ser liberado em 2023.
O objetivo do PT era votar a PEC ainda nesta semana no Senado, mas o partido foi avisado que a votação deve acontecer somente na semana que vem.
Isso porque, nesta semana, segundo senadores, Lula ainda precisará fazer as negociações para formar a base de apoio no Senado e na Câmara dos Deputados.
O presidente eleito se reuniu nos últimos dias com representantes MDB, PSD e União Brasil e fez acenos diretos a esses partidos para integrarem o governo.
Lula disse às legendas que a eleição mandou o recado que ele tem de se aproximar do Centro. Ele avisou que vai chamar os partidos para outra conversa, quando irá falar de espaço no ministério.
Na primeira reunião, a conversa foi superficial e sem detalhar como será a participação destes partidos no futuro ministério. Os três partidos defendem ter um espaço igual no governo Lula.
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