Estado Islâmico anuncia a morte de seu líder 'enquanto lutava contra os inimigos de Deus'

Milícias sírias apoiadas pelos EUA procuram membros do Estado Islâmico em Al Hasakah, na Síria, em 28 de janeiro de 2022 — Foto: Baderkhan Ahma/AP 1 de 1 Milícias sírias apoiadas pelos EUA procuram membros do Estado Islâmico em Al Hasakah, na Síria, em 28 de janeiro de 2022 — Foto: Baderkhan Ahma/AP

Milícias sírias apoiadas pelos EUA procuram membros do Estado Islâmico em Al Hasakah, na Síria, em 28 de janeiro de 2022 — Foto: Baderkhan Ahma/AP

O grupo terrorista Estado Islâmico, derrotado no Iraque e na Síria, anunciou nesta quarta-feira (30) a morte de seu líder, o iraquiano Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, explicando que ele foi morto "enquanto lutava contra os inimigos de Deus".

Em uma mensagem de áudio, o porta-voz do grupo jihadista anunciou que um novo "califa dos muçulmanos", Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi, havia sido nomeado.

O porta-voz pediu aos membros do Estado Islâmico em todo o mundo que jurem lealdade ao novo líder, acrescentando que "ele é um dos filhos leais do Estado (islâmico)".

A Casa Branca recebeu bem a notícia, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby. "Ainda estamos analisando tudo isso", disse Kirby quando perguntado sobre os relatos da morte.

A mensagem de áudio não especificou a causa de morte do líder ou se ela teria sido causada por algum ataque contra o Estado Islâmico.

O nome Al-Qurashi refere-se à tribo do profeta Maomé, de quem o autoproclamado "califa" deve ser descendente.

Em fevereiro, o então número 1 do grupo jihadista, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto em um ataque dos Estados Unidos na Síria. Em julho, outro líder, Maher al-Agal, foi morto por um ataque aéreo dos EUA.

No auge do poder, o Estado Islâmico chegou a controlar um território de mais de 40.000 quilômetros quadrados na Síria e no Iraque, composto por vilarejos e pequenas cidades e com uma população total de 8 milhões de pessoas, segundo um levantamento da agência de notícias Associated Press.

No entanto, diante da perda de território, o grupo começou a reorganizar sua estrutura interna, na tentativa de se fortalecer, e começou a ressurgir na Síria no início do ano. Com a nova tática, os Estados Unidos passaram a investir em ataques específicos contra as lideranças do grupo.

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