Trabalhadores mostram como é acompanhar o jogo do Brasil na Copa sem abandonar o posto

Sem parar: um olho no trânsito e o ouvido no jogo — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 1 de 11 Sem parar: um olho no trânsito e o ouvido no jogo — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Sem parar: um olho no trânsito e o ouvido no jogo — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Dez minutos antes do jogo, trânsito parado e o coração do motorista está na mão. Daqui a alguns minutos começa o jogo: Brasil e Camarões e ele não conseguiu chegar em seu local de destino. O que fazer? Ele lança a mão de um telefone e liga na TV. Um olho no carro à frente e outro no narrador que explica a escalação. Ele diz: ”, sentencia 💥️Paulo Marques.

Quando o jogo começa, aos poucos a cidade vai ficando vazia. Cada um arruma um jeitinho de dar uma paradinha para assistir a partida, inclusive o motorista que se benze quando rola a bola.

Seja na Zona Sul ou na Zona Norte da cidade, o “vamos meu Brasil” é ouvido. O amarelo e verde da camisa da seleção brasileira é resgatada e todos usam sem vergonha.

Menos de um minuto da partida, lá vai o Brasil para a área de Camarões: o povo vai ao delírio. Mas, a pelota vai para fora.

A tia do churrasquinho não para nem na hora do jogo — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 2 de 11 A tia do churrasquinho não para nem na hora do jogo — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

A tia do churrasquinho não para nem na hora do jogo — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Enquanto isso, na 💥️Uruguaiana - um dos principais comércios do Rio, que normalmente, as pessoas estão só de passagem e correndo - comerciantes e vendedores param e se dividem entre ver o jogo, atender os clientes e fazer um churrasquinho... claro, acompanhado de uma cervejinha gelada.

“Aqui a gente não pode parar. Assistimos e atendemos. É pelo Brasil”, conta 💥️Simone Cristina Cruz, enquanto abana um papelão para acertar a churrasqueira.

Márcia Cunha no Choppinho do Geleia, na Uruguaiana — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 3 de 11 Márcia Cunha no Choppinho do Geleia, na Uruguaiana — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Márcia Cunha no Choppinho do Geleia, na Uruguaiana — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Trabalhadores mantém animação durante jogo do Brasil — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 4 de 11 Trabalhadores mantém animação durante jogo do Brasil — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Trabalhadores mantém animação durante jogo do Brasil — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Enquanto o jogo rola, 💥️Leonardo Vinicius corta o cabelo de Messias de Lima. Nem na hora do jogo o trabalho pode parar.

“Gente, um pedido para o mesa 24. O da mesa 11 já tá saindo? Sai o chopp”, Márcia Cunha, um das proprietárias Choppinho do Geleia, de um quiosque da Uruguaiana.

Bar Choppinho do Geleia, na Uruguaiana — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 5 de 11 Bar Choppinho do Geleia, na Uruguaiana — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Bar Choppinho do Geleia, na Uruguaiana — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Entre um pedido e outro, a escapada para ver a partida. Já são 40 minutos do primeiro tempo e 0 a 0. Nem isso fazer a galera deixar a empolgação de lado.

Mas, o juiz apita e fim do primeiro tempo. Esperança é o que não falta para o segundo tempo.

Leonardo Vinicius corta cabelo de Messias de Lima — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 6 de 11 Leonardo Vinicius corta cabelo de Messias de Lima — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Leonardo Vinicius corta cabelo de Messias de Lima — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Bateria não para durante jogo entre Brasil e Camarões no Rio — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 7 de 11 Bateria não para durante jogo entre Brasil e Camarões no Rio — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Bateria não para durante jogo entre Brasil e Camarões no Rio — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

No intervalo do jogo, cerveja e samba. Minutos depois... Autoriza o árbitro e recomeça o jogo no segundo tempo.

Na Central do Brasil, por onde Dom Pedro II deu o ar da graça, quem pode parar dá um jeitinho.

Cariocas assistem ao jogo entre Brasil e Camarões — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 8 de 11 Cariocas assistem ao jogo entre Brasil e Camarões — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Cariocas assistem ao jogo entre Brasil e Camarões — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

No Terminal Américo Fontenelle, onde milhares de pessoas chegam e saem em direção a Baixada Fluminense, quem tá atrás do volvente para para ver mais uma disputa.

Sentado no ônibus, de uma linha que vai para Nova Iguaçu, Josilei Ferreira diz: “podiam fazer um gol, né? Acabei de largar o serviço e eles podiam marcar”, diz o profissional.

Motorista Josilei Ferreira assiste à partida entre Brasil e Camarões de dentro do ônibus — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 9 de 11 Motorista Josilei Ferreira assiste à partida entre Brasil e Camarões de dentro do ônibus — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Motorista Josilei Ferreira assiste à partida entre Brasil e Camarões de dentro do ônibus — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Enquanto isso, os ambulantes faturam com quem para para espiar.

Churrasquinho no Rio durante jogo do Brasil — Foto: g1/Stephanie Rodrigues 10 de 11 Churrasquinho no Rio durante jogo do Brasil — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Churrasquinho no Rio durante jogo do Brasil — Foto: g1/Stephanie Rodrigues

Já são 90 minutos de jogo e Camarões faz um gol. A tristeza toma conta, mas a esperança não morre.

Fim de jogo. Agora, a vida daqueles que tiverem que parar um pouquinho para ver o jogo... volta ao normal. Na próxima segunda-feira (5) tem mais .

O vendedor Lucas Luiz, sacramenta: “Segunda é ‘nóis’. Teremos o Hexa, pow”, voltando a atender os clientes em um bar.

Camarões vence o Brasil por 1x0; atendentes comentam o jogo — Foto: Stephanie Rodrigues/g1 11 de 11 Camarões vence o Brasil por 1x0; atendentes comentam o jogo — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

Camarões vence o Brasil por 1x0; atendentes comentam o jogo — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

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