PRF e Polícia Civil fazem operação contra quadrilha que enviava armas para o RJ
PRF e Polícia Civil fazem operação contra quadrilha que enviava armas para o RJ — Foto: Reprodução/ TV Globo
A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil realizam, na manhã desta quarta-feira (7), uma operação para desmantelar uma quadrilha da Região Sul que mandava armas para o Rio de Janeiro. A operação Patrone busca cumprir seis mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão em cidades de Santa Catarina e Paraná.
A ação, da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) da Polícia Civil do Rio, conta com o apoio operacional da Polícia Civil dos dois estados da Região Sul.
O trabalho é um desdobramento da operação com o mesmo nome que aconteceu em outubro, quando foram presos um casal que morava na Barra da Tijuca e outro casal, preso em flagrante ao transportar um fuzil, uma pistola e farta munição de Santa Catarina para o Rio de Janeiro.
A partir daí, os policiais se aprofundaram nas investigações e descobriram que Anderson Luiz Miguel, chefe do tráfico foragido do Paraná, que vivia no Rio com identidade falsa, segundo os agentes, comandava o esquema. Também foram identificados fornecedores de armas e munições da quadrilha comandada por ele na Região Sul.
A quadrilha se dividia em vários núcleos. Um deles cuidava da comercialização de entorpecentes, especialmente cocaína e skunk, além da venda ilegal de armas e munições, que foram transportadas para São Paulo e Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, Luís Eduardo Carvalho, conhecido como Edu, teria ficado como responsável pelo tráfico no pontal do Paraná, na Praia do Leste, tendo “arrendado” os pontos de drogas do local de Anderson, pagando valores a ele.
Segundo o trabalho dos policiais, Paulo Ricardo Nunes e Marcelo da Silva Medeiros seriam traficantes de drogas no Paraná, que negociam que negociam cocaína e skunk comercializadas por Jeferson Farias a mando de Anderson. Jeferson foi preso em outubro .
A cocaína era identificada com símbolos impressos nas embalagens e nos tabletes, alcançando preços acima de R$ 20 mil por quilo.
Tiago Gisler dos Santos é apontado pelos agentes por ter negociado armas com Jeferson e vendido uma espingarda calibre 12, que foi entregue em São Paulo para um contato indicado por Anderson.
De acordo com as investigações, Wellington Richard Ferreira Gonçalves entregou, em Curitiba, as munições que foram transportadas por Jeferson em viagem ao Rio de Janeiro.
Por fim, Rosimeri Silva de Souza foi usada por Anderson como laranja, sendo abertas em nome dela contas bancárias e uma empresa de exportação de grãos em Itaguaí, no Rio de Janeiro.
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