Lula anuncia Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda; veja perfil

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (9) o nome do ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, para o Ministério da Fazenda.

Na carreira política, Haddad:

Logo após ter sido anunciado por Lula, Haddad deu uma breve entrevista.

Ele apontou que as prioridades assim que assumir o ministério são:

"O importante é a gente ter uma agenda para 2023 forte, recuperar os acordos internacionais, que estão parados, sobretudo União Europeia, a questão do arcabouço fiscal e da reforma tributária, como grandes movimentos nossos, faremos todos", disse o futuro ministro.

Nesta quinta-feira (8), Haddad se reuniu com o atual titular do Ministério da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com Haddad, o encontro com Guedes durou pouco mais de uma hora e a conversa foi "excelente", "cordial" e "educada".

"Passamos em revista vários assuntos importantes. Em uma reunião de uma hora e meia não é possível esmiuçar todos os assuntos, mas foi uma excelente reunião. Reunião muito boa, muito bem recebido. Definimos uma agenda de trabalho a partir da semana que vem", afirmou.

De acordo com o blog da Ana Flor, Guedes fez referência à pressão do cargo e perguntou a Haddad: "Tem certeza que quer sentar nesta cadeira?"

Haddad não respondeu Guedes, somente sorriu.

Haddad — Foto: Reprodução 1 de 1 Haddad — Foto: Reprodução

Haddad — Foto: Reprodução

Durante evento em novembro, Fernando Haddad afirmou que o governo Lula dará "prioridade total" à aprovação da reforma tributária no Congresso.

O mercado financeiro reagiu mal à fala de Haddad, segundo o blog da Ana Flor. Os investidores consideraram que faltaram “sinais claros de controle de gastos.

Analistas têm defendido que seria necessário, ainda, cortar despesas e benefícios fiscais (redução de tributos que geram renúncia de arrecadação). O objetivo é compensar o aumento de despesas e conter o crescimento da dívida pública.

A PEC da Transição, aprovada no Senado e que agora vai para a Câmara, permite ao governo eleito gastar R$ 145 bilhões para bancar o Bolsa Família.

O mercado tem ressalvas com relação a eventual descontrole fiscal.

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