Justiça condena dois delegados e nove policiais civis por organização criminosa; penas ultrapassam os 110 anos de prisão

O juiz Juarez Costa de Andrade, titular da 2ª Vara Criminal do Fórum Regional de Santa Cruz, condenou na última segunda-feira (12) 💥️dois delegados e 💥️nove agentes da Polícia Civil, além de dois💥️ PMs, um 💥️bombeiro e sete 💥️civis a penas que chegam a 119 anos de prisão.

O bando é acusado de extorquir dinheiro de pessoas envolvidas com atividades ilícitas no Rio de Janeiro.

De acordo com o juiz Costa de Andrade, o delegado 💥️Rodrigo Sebastian Santoro Nunes e o policial civil aposentado💥️ Delmo Fernandes Baptista Nunes eram os chefes da organização criminosa, especializada na prática de crimes como extorsão mediante sequestro, usurpação de função pública e corrupção.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram procurados para comentarem a decisão, mas ainda não se pronunciaram. Já a Polícia Civil informou que instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar a conduta dos servidores 💥.

Santoro foi condenado a cumprir pena de 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Já Delmo foi sentenciado a 53 anos e 10 meses de prisão também em regime fechado.

Já o delegado 💥️Thiago Luís Martins da Silva, apontado como integrante da quadrilha, foi condenado a 15 anos de reclusão. Além disso, o magistrado determinou também que todos os💥️ funcionários públicos perdessem o 💥️cargo público. Mas, devido a uma jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Delmo - que é policial aposentado e inativo - não perderá a aposentadoria.

Em sua sentença, que tem mais de💥300 páginas, o juiz destacou que:

A operação foi realizada pelo Gaeco e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, o grupo extorquia dinheiro de vendedores de mercadorias piratas, ambulantes, postos de gasolina, bingos, donos de veículos clonados e comerciantes em alguma situação irregular.

O integrante do bando condenado a maior pena é o policial civil Carlos Tadeu Gomes Freitas Filho: 💥️119 anos de detenção.

De acordo com as investigações do MPRJ, os crimes foram praticados pela organização criminosa entre 2016 e 2017, quando seus integrantes ficaram à frente da 34ª DP (Bangu), 36ª DP (Santa Cruz) e na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Niterói.

Em setembro de 2017, os investigadores desencadearam a 💥️Operação Quarto Elemento para combater a organização criminosa que usava a estrutura da Polícia Civil do Rio para a prática de extorsões.

Em agosto de 2018, uma operação desencadeada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio e pelo MPRJ prendeu 48 suspeitos denunciados por extorquir dinheiro de pessoas envolvidas com atividades ilícitas no Rio.

De acordo com o Ministério Público, todos os suspeitos estavam reunidos em torno de um objetivo comum: identificar possíveis infratores da lei, seu potencial econômico e realizar batidas policiais contra eles, sempre com a intenção de flagrá-los cometendo crimes ou irregularidades administrativas.

A partir dessa situação, em vez de seguir a lei, os denunciados exigiam uma quantia em dinheiro para que os infratores não fossem presos ou tivessem as mercadorias apreendidas e sofressem os devidos procedimentos legais. Segundo a denúncia, a organização criminosa fazia graves ameaças e até agredia fisicamente as vítimas. Em certos casos, o grupo denunciado ainda desviava para si os objetos apreendidos com os alvos, para posterior revenda.

Os suspeitos foram denunciados por organização criminosa, corrupção, extorsão, concussão e peculato, entre outros crimes.

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