Ação da PF sobre atos antidemocráticos mirou 3 grupos e usou rede de inteligência; entenda

A operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (15) contra organizadores de atos antidemocráticos mirou três grupos e usou informações obtidas por uma rede de inteligência formada por órgãos estaduais como Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal 💥️(veja mais no vídeo acima).

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A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e está relacionada às investigações sobre atos golpistas e contra o resultado das eleições. Os alvos da operação são apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O STF recebeu informações sobre suspeitos de organizar e financiar atos pela abolição do Estado democrático de Direito e outros crimes. Ao todo, foram autorizados 103 mandados de prisão, busca e apreensão em oito estados (AC, AM, ES, MT, MS, PR, RO e SC) e no Distrito Federal.

💥️Nesta reportagem, são apresentadas respostas às seguintes questões:

A rede de inteligência identificou patrocinadores de manifestações, de financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos e mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios.

Os grupos na mira da PF foram divididos da seguinte maneira:

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Carlos Von (DC), à esquerda, e Capitão Assumção (PL) — Foto: Tati Beling/Assembleia Legislativa do ES; Assembleia Legislativa do ES 1 de 2 Carlos Von (DC), à esquerda, e Capitão Assumção (PL) — Foto: Tati Beling/Assembleia Legislativa do ES; Assembleia Legislativa do ES

Carlos Von (DC), à esquerda, e Capitão Assumção (PL) — Foto: Tati Beling/Assembleia Legislativa do ES; Assembleia Legislativa do ES

Os nomes de todos os alvos da operação não haviam sido divulgados até a última atualização desta reportagem.

No 💥️Espírito Santo, dois dos alvos são deputados estaduais no estado: Carlos Von (DC-ES) e Capitão Assunção (PL-ES). O ministro Alexandre de Moraes determinou que ambos passem a usar tornozeleira eletrônica e proibiu que usem redes sociais, deem entrevistas ou participem de eventos sociais, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

Também no ES, foram emitidos quatro mandados de prisão. Até a última atualização desta reportagem, havia sido cumprido apenas um deles: contra o jornalista Jackson Rangel. Também tiveram a prisão determinada o vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), eleito presidente da Câmara da cidade a partir de 2023, o pastor Fabiano Vieira e o radialista Max Pitangui.

No 💥️Mato Grosso, Rafael Yonekubo, Analady Carceiro e Adaviso Azevedo da Silva foram à delegacia para prestar depoimento.

No 💥️Mato Grosso do Sul, foram alvos de mandados de busca e apreensão a influenciadora Juliana Gaioso Pontes, a médica Sirlei Faustino Ratier e o ex-prefeito de Costa Rica Waldeli dos Santos.

Bolsonaristas radicais investigados por atos golpistas em MS (a partir da esquerda): Sirlei Faustino Ratier, Juliana Gaioso Pontes e Waldeli dos Santos — Foto: Reprodução 2 de 2 Bolsonaristas radicais investigados por atos golpistas em MS (a partir da esquerda): Sirlei Faustino Ratier, Juliana Gaioso Pontes e Waldeli dos Santos — Foto: Reprodução

Bolsonaristas radicais investigados por atos golpistas em MS (a partir da esquerda): Sirlei Faustino Ratier, Juliana Gaioso Pontes e Waldeli dos Santos — Foto: Reprodução

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Os envolvidos são investigados pelos seguintes crimes

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Também foram determinadas pelo Supremo:

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Nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, foi apurada insistência no bloqueio de rodovias e abuso reiterado do direito de reunião mesmo após proibição do STF.

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💥️Ouça o episódio do podcast 💥️O Assunto💥️ sobre "A delinquência bolsonarista em Brasília":

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