Grávida que forçou aterragem de emergência no aeroporto da Madeira para parto abdica de filho: mulher é suspeita de tráfico de d
Uma mulher grávida que entrou em trabalho de parto durante um voo entre a Guiné-Bissau e Lisboa & que obrigou a uma aterragem de emergência no aeroporto da Madeira & foi detida por suspeitas de tráfico de droga, na semana passada. Após ser ouvida pelo juiz, foi restituída à liberdade, tendo comunicado entretanto que não pretende ficar com o filho, que já está entregue a uma instituição madeirense.
De acordo com o ‘Jornal de Notícias’, a mulher tinha na sua posse vários passaportes de crianças para entregar a desconhecidos e um produto que não correspondeu a uma das substâncias proibidas na atual tabela oficial das drogas. Após o parto, tanto a mãe como o recém-nascido estão de boa saúde e foram acolhidos numa instituição do Funchal, onde deveria recuperar até estar em condições de saúde para continuar a viagem para Lisboa: no entanto, foi detida logo após ter sido instalada.
Na sua mala, o cheiro intenso despertou a atenção das autoridades, que acionaram a PSP: a polícia vistoriou a mala, tendo encontrado embalagens e garrafas com um produto que reagiu rapidamente a um teste rápido para detetar anfetaminas.
Na passada sexta-feira, a mulher foi ouvida por um juiz de instrução criminal, a quem afirmou que os passaportes que tinha na sua posse eram de crianças que não conhecia e tinham-lhe sido entregues na Guiné-Bissau para serem levados para Lisboa, onde teria de os dar a um homem que estaria à sua espera.
Os exames efetuados no Laboratório de Polícia Científica da PJ não detetaram que o produto apreendido na bagagem fosse uma das drogas proibidas na atual tabela oficial, por outro lado não havia indícios de tráfico de crianças. Quando regressou à instituição, informou as técnicas sociais que não tem condições materiais e emocionais para ficar com o filho, mostrando-se disposta a abdicar dele. O bebé está a ser alvo de um processo de promoção e proteção instaurado pelo tribunal de família e menores e permanecerá à guarda do Estado.
Na bagagem estavam duas embalagens com quase um quilo de pó. A PSP encontrou ainda três garrafas com perto de seis quilos de uma pasta que aparenta ser produto estupefaciente. Os testes efetuados não encontraram correspondência com nenhuma substância proibida por lei, mas o produto apreendido poderá ser uma nova droga, que ainda não consta na tabela oficial internacional.
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