Anielle Franco é anunciada por Lula como ministra da Igualdade Racial; veja perfil
Anielle Franco será ministra da 💥️Igualdade Racial no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Jornalista, escritora, educadora e ativista dos direitos das mulheres e dos negros, Anielle é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março de 2018.
Ela organizou seu primeiro livro, "Cartas para Marielle", uma reunião de textos de parentes sobre a experiência de luto por Marielle Franco, sua irmã e referência, e colaborou na autobiografia de Angela Davis. Trabalha como professora, palestrante, escritora e é a atual diretora do Instituto Marielle Franco — que promove uma série de atividades culturais e educacionais para crianças como cineclubes, rodas de conversa, oficinas com contação de histórias e lançamentos de livros — e da Escola Marielles.
Anielle nasceu na Maré, conjunto de comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro. É bacharel em Jornalismo e em Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte, bacharel-licenciada em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestra em Jornalismo e em Inglês pela Universidade da Flórida A&M e doutoranda em linguística aplicada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
1 de 1 Anielle Franco ocupará o Ministério da Igualdade Racial — Foto: Reprodução/Redes sociaisAnielle Franco ocupará o Ministério da Igualdade Racial — Foto: Reprodução/Redes sociais
A futura ministra integrou a equipe do governo de transição do presidente eleito e atuou no grupo que tratou de políticas para as mulheres.
Na ocasião, ela ressaltou a importância da participação de mulheres e pessoas negras nos espaços de poder. "Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estar em todos ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança, para todas, todes e todos", afirmou.
Após o anúncio como futura ministra, ela fez um post em um perfil nas redes sociais dizendo que vai encarar o desafio em nome da memória da irmã Marielle e das mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil. E prometeu:
Ela concluiu a publicação afirmando que tem como objetivo conectar e potencializar "mulheres negras, pessoas LGBTQIAP+ e periféricas a seguirem movendo as estruturas."
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