Organizadores de blocos de carnaval de rua de SP criticam mudança no horário de encerramento definido pela Prefeitura

Foliões na Santa Cecília, Centro de São Paulo — Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo 1 de 2 Foliões na Santa Cecília, Centro de São Paulo — Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo

Foliões na Santa Cecília, Centro de São Paulo — Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo

Um grupo de organizadores de blocos de rua da cidade de São Paulo criticou o horário de encerramento dos desfiles determinado pela Prefeitura, que será de acordo com o porte do bloco.

Eles alegam que estão preocupados com o policiamento da festa e reclamaram, novamente, da falta de comunicação com a administração municipal.

A Prefeitura divulgou as regras para o carnaval de rua na cidade nesta quarta-feira (11).

Novos horários de dispersão de blocos na cidade de SP. — Foto: Reprodução/ TV Globo 2 de 2 Novos horários de dispersão de blocos na cidade de SP. — Foto: Reprodução/ TV Globo

Novos horários de dispersão de blocos na cidade de SP. — Foto: Reprodução/ TV Globo

A principal preocupação do Arrastão dos Blocos, que representa mais de 100 blocos da cidade, é que não tenha força policial e serviço de limpeza disponível para todos.

Neste ano, serão cerca de 600 blocos, sendo seis megablocos. A lista com todos eles deve ser divulgada neste sábado (14). No pré-carnaval, dias 11 e 12 de fevereiro, os desfiles devem arrastar para as ruas cerca de 15 milhões de pessoas, segundo estimativa da prefeitura. Até o ano passado, todos os blocos tinham um mesmo horário para encerrar os desfiles, às 19h. Neste ano, a dispersão dos blocos médios e pequenos deve acontecer até as 18h e a dos megablocos, até as 19h.

Aline torres, secretária Municipal da Cultura, afirmou que os blocos não terão diminuição no período do trajeto. "A gente antecipou uma hora para começar e uma hora para finalizar. Essa decisão foi tomada após um estudo da inteligência da policia, que mostrou que quando mais escuro, fica mais difícil de fazer uma ação eficaz de segurança. Teremos também o apoio da limpeza urbana, uma equipe que vai iniciar os trabalhos quando o bloco sair da via", afirmou.

"A polícia vai ter todos os cuidados, até mesmo com os blocos mais distantes e descentralizados, sempre com um olhar mais humanizado", continuou.

A Secretaria Municipal de Cultura criou um comitê de participação social para discutir a organização do evento. Com 10 representantes dos blocos, para o Arrastão dos Blocos, o número de integrantes do comitê não é adequado para discutir as demandas de todos os blocos da cidade que sairão às ruas neste ano.

Também houve ajustes nos trajetos. Não haverá nenhum desfile em quatro endereços tradicionais do carnaval de rua da capital: na Avenida dos Metalúrgicos, em Cidade Tiradentes, na Avenida Tiradentes, no Centro, na Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul, e no Largo da Batata, na Zona Oeste.

Haverá 80 torres de patrulhamento da Polícia Militar nos trajetos, ainda não informados. A prefeitura também vai escolher, por leilão, a organização social que vai montar toda a estrutura de atendimento de saúde (ambulâncias, médicos e enfermeiros).

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