Funcionários que prestam serviços em escolas na Grande SP afirmam estar sem salários ou com pagamento atrasado
Funcionários fazem manifestação em Mauá — Foto: Reprodução/TV Globo
Funcionários terceirizados que prestam serviços em escolas estaduais na região de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo, fizeram um protesto nesta quarta-feira (18) em frente à Diretoria Regional de Ensino.
Segundo eles, a empresa contratada pela Secretaria da Educação não pagou salários nem direitos trabalhistas. As funcionárias da empresa Dinamic fizeram o ato para tentar conseguir uma resposta oficial da pasta, mas, por enquanto, a única medida foi uma notificação, publicada no Diário Oficial do estado, de que o contrato vai ser rescindido caso a empresa terceirizada não pague o que deve.
Raquel Lucas, auxiliar de limpeza, foi contratada como auxiliar de limpeza em novembro para receber um salário de R$ 1.300 e recebeu seu pagamento.
Já Fábia Paulo Rodrigues recebeu apenas o salário do primeiro mês. “Estou com conta atrasada", disse. O sindicato que representa os cerca de 250 funcionários afirmou que esse tipo de desrespeito tem sido constante.
“A gente já vem acompanhando isso há muito tempo. Esperamos que eles tomem posição e coloquem uma empresa séria, uma empresa que tenha responsabilidade", diz Ednaldo de Oliveira, diretor do sindicato.
A mesma empresa que foi contratada pela Diretoria Regional de Ensino de Mauá também prestava serviços em outras regiões do estado. Há cinco dias, a diretoria de Bauru notificou a Dinamic para que explicasse porque não tinha feito o pagamento do salário de dezembro e dos direitos trabalhistas desde novembro dos funcionários que prestam serviço nas escolas.
Por telefone, a diretora da Dinamic, Jaqueline Rodrigues admitiu que algumas funcionárias estão com salário atrasado, diz que justificou o motivo e que o pagamento está programado para esta quinta-feira (19).
A Apeoesp, sindicato que representa os professores, está acompanhando a situação e diz que a Secretaria Estadual da Educação precisa tomar providências.
A diretora da Dinamic negou que tenha deixado de pagar os direitos trabalhistas dos funcionários. O SP2 pediu uma entrevista para a Secretaria Estadual da Educação para falar deste assunto, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
A legislação brasileira diz que "a gestão e a fiscalização dos contratos competem ao poder público". Portanto, neste caso, a secretaria tem que acompanhar se aquilo pelo que está pagando está sendo feito corretamente, e isso inclui o pagamento dos salários dos funcionários.
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