Folha de ponto de Monique Medeiros estava assinada até o fim do mês, diz secretário; ré foi afastada
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro encontrou indícios de que a folha de ponto de Monique Medeiros foi preenchida irregularmente até o fim de janeiro — como se a servidora estivesse dado expediente todos os dias —, mas bem antes de o mês acabar.
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“Nós estamos no dia 25 de janeiro. E há indícios de preenchimento irregular do ponto para todo o mês de janeiro. Para isso, nós abrimos uma sindicância para que se possa ser averiguado com todo o rigor necessário”, explicou o secretário Renan Ferreirinha.
A irregularidade é alvo de uma sindicância e levou a prefeitura a decidir afastar Monique Medeiros das funções. A mãe do menino Henry Borel, servidora concursada, obteve na Justiça o direito a voltar a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação.
O retorno foi autorizado no dia 12 de dezembro, mas só veio à tona esta semana. Segundo Ferreirinha, diante da repercussão, Monique entrou com um pedido de licença médica de 60 dias. Após uma perícia técnica realizada pela pasta nesta terça-feira (24), a solicitação foi indeferida.
O afastamento consta de um decreto do prefeito Eduardo Paes (PSD) publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (25). O texto cita um artigo do Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro que trata da suspensão preventiva.
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Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, fez perícia médica na prefeitura do Rio nesta terça-feira (24) — Foto: André Maciel/Reprodução/TV Globo
Ré pela morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, juntamente com o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, Monique Medeiros pôde, por determinação da Justiça, voltar a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação no dia 12 de dezembro.
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Decreto afasta Monique Medeiros — Foto: Reprodução
O 💥️RJ2 apurou que o retorno de Monique, enquanto responde pelo homicídio triplamente qualificado do próprio filho, causou constrangimento na secretaria.
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A prefeitura, por sua vez, optou por tirá-la de qualquer trabalho que pudesse ter relação com crianças, como escolas, e a realocou no setor de almoxarifado.
Mas, pouco mais de um mês depois de retomar às atividades, Monique apresentou atestado médico e pediu o afastamento por dois meses. Assim que o pedido foi feito, o secretário municipal de Educação do Rio, 💥️Renan Ferreirinha, questionou o atestado apresentado e informou que Monique teria de passar por uma perícia médica.
A partir da determinação, a mãe de Henry Borel se apresentou na sede da Prefeitura do Rio, onde pegou o documento de encaminhamento para a perícia. Chegou caminhando, vestia tênis, calça jeans e a camiseta da banda australiana AC/DC.
Com o boletim de informação médica, ela se dirigiu ao prédio da Prev-Rio para fazer o exame. Mas a perícia médica não atestou necessidade de afastamento por licença, e Monique teve o pedido negado.
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