“Portugal está no fundo da lista, gostaria de ver acesso mais rápido aos medicamentos” &

“Não parece necessariamente justo que um doente em Berlim esteja a receber um medicamento oncológico em 100 dias e alguém em Braga tem de esperar 700”. 💥️A velocidade, ou a falta dela, é uma das principais críticas de Eric King, diretor-geral em Portugal da biofarmacêutica GSK (gigante global que faturou cerca de 36,5 mil milhões de euros em 2023) ao 💥️ecossistema de saúde no país.

Em relação ao tempo de chegada de medicamentos aos pacientes aponta para um estudo da IQVIA que coloca Portugal no 30º lugar de um ranking de 36 países e critica a excessiva “negociação à moda antiga” sobre preços e que atrasa o processo. 💥️No aumento de ensaios clínicos o travão é a burocracia, que não permite a agilidade que as empresas globais pretendem, adianta💥️.

Ainda assim, King vê Portugal com “um mercado atrativo”. 💥️Com uma população envelhecida, mas com menos tempo de vida saudável que a média europeia, o Governo devia canalizar poupanças e ganhos que está a tentar fazer com genéricos e as ULS para aumentar a vacinação preventiva nos adultos, até porque não há tanta resistência como em países como a Alemanha ou EUA. Depois de subir as vendas em 9% em 2023 para 106 milhões de euros, a GSK deverá este ano aumentar as receitas em 7% e “acelerar para dois dígitos” em 2025.

Acredita que o 💥️Governo tem, nas áreas de Saúde e da Economia, “pessoas que sabem o que estão a fazer”, mas foi-lhes confiada a tarefa de assumir uma enorme burocracia e para isso precisam de “fazer a viagem do tempo”.

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