Bruno Araújo antecipa saída da presidência nacional do PSDB e diz que partido deve se preparar para 'país com PT e sem B

Bruno Araújo, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/GloboNews 1 de 2 Bruno Araújo, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/GloboNews

Bruno Araújo, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/GloboNews

O ex-deputado federal pernambucano Bruno Araújo formalizou nesta quarta (25) a saída antecipada da presidência nacional do PSDB. O mandato seria encerrado no final do primeiro semestre de 2023.

Em entrevista ao 💥️g1, ele afirmou que o partido deve se preparar para um momento novo de um "país com PT e sem Bolsonaro". "É um momento de dar uma chacoalhada no partido, nesses novos tempos. Um momento de revitalizar", declarou.

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Araújo divulgou uma carta aberta, na qual afirma que o PSDB precisa “aprender com os erros”. Também disse que a liderança do partido será entregue "a novas e promissoras lideranças”, como o “jovem e brilhante” governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

Araújo ocupava o cargo desde 2023. O novo grupo tomará posse na executiva nacional em 2 de fevereiro.

Na entrevista ao 💥️g1, Araújo afirmou que encerra, agora, um ciclo político, já anunciado em 2018, com a retirada definitiva da vida pública. Também disse que é um momento de os governadores recém-empossados tomarem a dianteira.

"Temos três novos governadores, que vão assumir a liderança do PSDB", afirmou, citando Raquel Lyra (PE), Eduardo leite e Eduardo Riedel (MS)”. Na carta, Bruno Araújo ressalta que Leite terá apoio dos outros dois novos gestores estaduais.

Governador do RS, Eduardo Leite (PSDB) — Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini 2 de 2 Governador do RS, Eduardo Leite (PSDB) — Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

Governador do RS, Eduardo Leite (PSDB) — Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

Na despedida, Araújo admite que o processo de prévias partidárias para a escolha do candidato à presidência da República, em 2023, “foi turbulento”.

Disse também que esse processo “mostrou a imensa atenção que o PSDB recebe da sociedade brasileira”. Araújo diz ainda que é que as propostas do partido estão sendo discutidos pela sociedade.

Ao formalizar a saída antecipada, o tucano afirmou que “muitos avanços sociais, econômicos e institucionais que o Brasil tem” são frutos do trabalho realizado pelo PSDB ao longo do tempo".

Bruno Araújo foi deputado estadual em Pernambuco por dois mandatos e deputado federal em três mandatos. Em maio de 2016, licenciou-se da Câmara dos Deputados para assumir o Ministério das Cidades, no governo Michel Temer (MDB). Nas eleições de 2018, disputou uma vaga no Senado, mas não se elegeu.

Em convenção nacional realizada em Brasília, Bruno Araújo foi eleito para a presidência nacional do PSDB no dia 31 de maio de 2023. Ele substituiu Geraldo Alckmin, que ainda era filiado ao partido e atualmente integra o PSB.

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