Eleição na Câmara: veja como deve ficar a distribuição de cargos na Mesa Diretora

Partidos que fazem parte do bloco de apoio à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) protocolaram nesta quarta-feira (1º) as candidaturas para as vagas da Mesa Diretora, responsável pela condução dos trabalhos legislativos e a administração da Casa.

O bloco de apoio a Arthur Lira (PP-AL) foi registrado mais cedo, também nesta quarta-feira (1º). São 14 federações ou partidos que, juntos, têm 496 dos 513 deputados.

Além do presidente da Casa, a Mesa Diretora é composta por outras dez cadeiras: duas vice-presidências e quatro secretarias (com quatro vagas titulares e quatro suplentes).

As eleições para os cargos acontecerão junto com o pleito que define a presidência da Casa.

Os espaços na Mesa são proporcionais ao tamanho dos blocos e partidos. Ou seja, siglas com maior representatividade têm direito a escolher sua vaga.

O cargo na Mesa pertence ao partido, portanto apenas um candidato daquela sigla pode concorrer. As siglas indicam seus candidatos oficiais, mas isso não impede que um parlamentar da mesma legenda também se candidate ao cargo - são as chamadas “candidaturas avulsas”.

Por exemplo, embora o PL tenha indicado o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) para o cargo de segunda vice-presidência, um deputado federal de primeiro mandato, Luciano Vieira (PL-RJ), anunciou que vai concorrer ao cargo por fora.

O entendimento recente é que a vaga na Mesa Diretora pertence ao partido, o que significa que se o deputado trocar de partido perde automaticamente o cargo a que ocupa.

As articulações em torno dos cargos foram feitas ao longo das últimas semanas e capitaneadas por Lira. O bloco acordou que os cargos serão divididos da seguinte forma:

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