Resultados negativos das 'Big Techs' mostram que crise em publicidade digital continua

Resultados negativos das 'Big Techs' mostram que crise em publicidade digital continua — Foto: Andrew Kelly/Reuters/Arquivo 1 de 2 Resultados negativos das 'Big Techs' mostram que crise em publicidade digital continua — Foto: Andrew Kelly/Reuters/Arquivo

Resultados negativos das 'Big Techs' mostram que crise em publicidade digital continua — Foto: Andrew Kelly/Reuters/Arquivo

Depois de um 2022 em que as big techs dependentes de publicidade enfrentaram orçamentos reduzidos de clientes e preços de ações em queda, os resultados do 4º trimestre de Alphabet (dona do Google), Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Snap (Snapchat) mostraram que elas ainda enfrentam riscos.

A Alphabet, controladora do Google, informou na quinta-feira uma ligeira queda na receita trimestral de anúncios, abaixo das expectativas de Wall Street e surpreendendo os investidores, já que a maior plataforma de publicidade digital do mundo vinha mostrando resiliência em comparação com rivais menores.

A Snap, proprietária do Snapchat, disse na terça-feira que espera que a receita do trimestre atual caia em até 10% devido à concorrência e fraqueza da economia.

"(Os anunciantes) estão gerenciando seus gastos com muita cautela para que possam reagir rapidamente a qualquer mudança no ambiente", disse o presidente-executivo da Snap, Evan Spiegel, durante uma teleconferência de resultados.

A Meta, a segunda maior plataforma de anúncios digitais, agradou Wall Street na quarta-feira com cortes de custos e um programa de recompra de ações, embora tenha registrado o terceiro trimestre consecutivo de queda de receita ano a ano.

A queda nos investimentos com anúncios de marcas nos setores de serviços financeiros e tecnologia foi uma das razões para o declínio da receita, disse a Meta.

O clima entre os anunciantes em geral é de "otimismo cauteloso" para o ano, disse Nicola Mendelsohn, vice-presidente do grupo de negócios globais da Meta, em entrevista na quinta-feira.

Por região, os anunciantes estão otimistas sobre o mercado dos Estados Unidos, enquanto a confiança na Europa tem sido abalada e a China tem mostrado sinais de melhora, embora o futuro permaneça incerto em meio à reabertura do país ante as medidas de isolamento social, disse Mendelsohn.

As "big techs", como são conhecidas Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google) e Amazon, vivem um mau momento. Nos últimos 12 meses, elas perderam juntas quase US$ 4 trilhões em valor de mercado.

Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap, a pedido do 💥️g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás.

A queda das 'big techs' — Foto: Arte/g1 2 de 2 A queda das 'big techs' — Foto: Arte/g1

A queda das 'big techs' — Foto: Arte/g1

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