Suspeito de integrar quadrilha de saidinha de banco é preso em Nova Iguaçu; câmera flagrou ação dos criminosos

1 de 2 Suspeito de ser piloto de fuga de quadrilha de saidinha de banco na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/TV Globo

Suspeito de ser piloto de fuga de quadrilha de saidinha de banco na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/TV Globo

Um homem foi preso suspeito de integrar uma quadrilha especializada em saidinhas de banco na Baixada Fluminense nesta quarta-feira (15) por policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos. Willian Dias Dunga, de 32 anos, se preparava para roubar um empresário em uma agência bancária em Nova Iguaçu na hora em que foi preso.

Dois comparsas que estavam com ele na ação conseguiram fugir. Dois assaltos foram registrados por câmeras de segurança.

Willian usava uma moto sem placa e um colete de mototaxista para assaltar as vítimas. A polícia afirma que ele aparece nos vídeos carregando os comparsas.

2 de 2 Homem usava roupa de mototaxista em roubos de saidinha de banco na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/TV Globo

Homem usava roupa de mototaxista em roubos de saidinha de banco na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/TV Globo

O preso é quem fazia o papel de piloto de fuga e ficava aguardando enquanto o outro bandido roubava as vítimas na porta do banco. As ações duravam segundos.

Em outro roubo, o ladrão aparece dentro da agência usando um uniforme de gari. Ele aponta uma arma para um homem que estava depositando dinheiro no caixa eletrônico. Uma senhora assustada chega a se jogar no chão para se proteger.

Enquanto isso, Willian aparece nas imagens aguardando o comparsa para fugir.

Os dois assaltos foram em dezembro e as vítimas perderam cerca de R$ 16 mil.

“Monitorando essa quadrilha, tínhamos a informação de que uma parte dessa quadrilha ia atuar nessa determinada agência bancária. Montamos um cerco. Inclusive, com a ajuda da Polícia Militar. A investigação demonstra que ele usou o mesmo capacete, a mesma motocicleta, o mesmo colete, o mesmo tênis nas empreitadas criminosas. Isso facilitou também o trabalho da polícia”, relata o delegado Adriano França.

Em depoimento à polícia, o suspeito disse que no dia 28 de dezembro estava trabalhando como mototáxi em Mesquita e um homem pediu que ele o levasse ao banco para fazer uma “troca de cartão”. Ele afirma que receberia R$ 200 pela corrida e que não conhecia o bandido.

Ainda segundo o depoimento de Willian, o ladrão vestido de gari pagou R$ 150 pela corrida no dia 7 de dezembro.

"Ele confessou em sede policial somente um dos roubos praticados e a gente já tem toda a quadrilha identificada. Razão pela qual vai ser feita a representação pela prisão preventiva desses marginais. Willian foi autuado pelo crime de associação criminosa armada, já que ele não estava na prática do roubo no dia de hoje e também não foi pego com arma”, explica o delegado.

Ele será encaminhado para a audiência de custódia, que decidirá se ele ficará preso.

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