Seca severa na Itália faz com que canais de Veneza fiquem inavegáveis; veja VÍDEO e GALERIA DE FOTOS
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Turistas em ponte na cidade de Veneza, na Itália, em 22 de fevereiro de 2023 — Foto: Manuel Silvestri/Reuters /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/E/Y/fSqRRTTk6aTkp52i7mXg/2023-02-17t000000z-662878303-rc23dz9q1k7r-rtrmadp-3-italy-weather.jpg)
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Gôndolas no Grande Canal de Veneza, na Itália, em 17 de fevereiro de 2023 — Foto: Manuel Silvestri/Reuters /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/D/V0CFxzQfSZ4IeMPoANZg/2023-02-17t000000z-678343393-rc23dz9ypiui-rtrmadp-3-italy-weather.jpg)
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Barcos em um canal durante uma maré baixa severa em Veneza, na Itália, em 17 de fevereiro de 2023 — Foto: Manuel Silvestri/Reuters /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/O/7/fRerpqS7e8TsM59vOq4w/000-339p8xc-2-.jpg)
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Foto de 20 de fevereiro mostra Canal de Veneza com baixo nível de água — Foto: Marco Sabadin/AFP /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/k/j/9Ae9RcSxibthCVx1B0Ag/000-339p8xm-1-.jpg)
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Gôndolas não conseguem atravessar o Canal de Veneza — Foto: Marco Sabadin/AFP /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/J/S/VtTEbAThimMqkcy5ZF9g/canal-de-veneza-seca.png)
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Canais em Veneza secam em nível recorde, e barcos não conseguem passar — Foto: GloboNews/Reprodução /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/n/ZGIhguToe7g3Y32KVBjw/2023-02-17t000000z-1486518573-rc22dz9c9oea-rtrmadp-3-italy-weather.jpg)
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Nível da água em Veneza abaixo da média, em 17 de fevereiro de 2023 — Foto: Manuel Silvestri/Reuters /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/W/y/LBky21Qh2vxBVBNLB1WQ/2023-02-17t000000z-292207488-rc22dz9v7njg-rtrmadp-3-italy-weather.jpg)
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Marca na parede externa de prédio mostra o nível da água nos canais de Veneza, em 17 de fevereiro de 2023 — Foto: Manuel Silvestri/Reuters
A Itália vive semanas de seca, e os alpes receberam menos da metade da média de neve dos anos anteriores, afirmaram cientistas e grupos ambientalistas.
Em Veneza, as marés estão extraordinariamente baixas, o que impossibilita a navegação de gôndolas, táxis aquáticos e ambulâncias em alguns dos canais.
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Os problemas em Veneza estão sendo atribuídos a uma combinação de fatores: falta de chuva, sistema de alta pressão, lua cheia e correntes marítimas.
O grupo ambiental Legambiente afirma que o maior problema é com rios e lagos italianos, que têm grave falta de água.
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O Pó, o rio mais longo da Itália (vai dos Alpes, no noroeste, até o Mar Adriático), tem 61% menos água do que o normal nesta época do ano, afirma o grupo.
Em julho passado, a Itália declarou estado de emergência para as áreas ao redor do Pó, que respondem por cerca de um terço da produção agrícola do país e sofreu sua pior seca em 70 anos.
Os níveis de água no Lago de Garda, no norte da Itália, caíram para mínimos recordes.
Um anticiclone domina o clima na Europa Ocidental há 15 dias, trazendo temperaturas amenas.
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