Dólar passa a subir forte ante o real; cautela volta a dominar cena externa

Guerra Comercial

Incertezas quanto ao acordo comercial EUA-China preocupam os mercados (Imagem: Reuters/Aly Song)

O 💥️dólar operava em alta contra o 💥️real nesta terça-feira, em meio a outro dia de incertezas no exterior, diante de preocupações sobre a saúde da economia global e sobre as relações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 11:13, o 💥️dólar avançava 0,65%, a 4,1519 reais na venda.

Na 💥️B3 (💥️B3SA3), o 💥️dólar futuro tinha alta de 0,52%, a 4,1520 reais.

“A 💥️falta de sinalizações concretas sobre o acordo comercial entre EUA e China continua a trazer incerteza. Já estamos vendo esse cenário misto nas negociações há um tempo e o mercado precisa ver um acordo com avanços substanciais para acreditar que as coisas estão andando”, afirmou Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora.

Nesta terça, a Bloomberg informou citando fontes que a 💥️China terá dificuldades para comprar 50 bilhões de dólares em produtos agrícolas norte-americanos anualmente, a menos que os 💥️EUA removam as tarifas retaliatórias.

As moedas emergentes pares do real operavam mistas, com o rand sul-africano registrando perdas e o peso mexicano se valorizando contra o dólar.

Os temores sobre a desaceleração do crescimento global também voltaram a afetar os mercados, contribuindo para o cenário de cautela, após dados fracos de 💥️inflação da China.

O 💥️Fundo Monetário Internacional alertou que a guerra comercial entre Estados Unidos e China reduzirá o crescimento global de 2023 a seu ritmo mais lento desde a crise financeira de 2008 e 2009, de acordo com seu último relatório Perspectiva Econômica Global.

Paralelamente, o 💥️FMI também reduziu a projeção de crescimento para o Brasil em 2023 para 2% e passou a prever ainda inflação no Brasil de 3,8% em 2023 e 3,5% em 2023, ante respectivamente 3,6% e 4,1% na estimativa de abril.

“Essas projeções ajudam a afugentar o ingresso de fluxo de capital estrangeiro para o país, considerando que mais cortes de juros estão por vir, o que ajuda a pressionar a moeda local”, afirmou Faganello.

O 💥️Banco Central vendeu nesta terça-feira 2.000 contratos de swap cambial reverso, de oferta de até 10.500 contratos, e 100 milhões em dólar à vista, de oferta de até 525 milhões. Adicionalmente, a autarquia também ofertará contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento dezembro de 2023.

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