Sem reduzir oferta, Opep+ pode ver barril abaixo de US$ 50
Mohammed Barkindo, secretário-geral da Opep (Imagem: F. Carter Smith/Bloomberg)
Com a próxima reunião daqui a algumas semanas, a 💥️Opep e parceiros ainda não mostram muita disposição para uma medida mais contundente para sustentar os preços do 💥️petróleo. Mas, sem intervenção, alguns analistas dizem que um novo superávit da oferta pode sacudir o mercado no início de 2023.
As cotações do petróleo, negociadas a cerca de US$ 62 o barril em Londres, poderiam cair quase 30%, para US$ 45 o barril se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados não anunciarem cortes mais profundos na produção, de acordo com o Morgan Stanley. O 💥️Citigroup e o 💥️BNP Paribas projetam uma queda para a casa de US$ 50.
A desvalorização aumentaria a pressão sobre membros do grupo como Venezuela, Irã e Iraque, que já sofrem com crises econômicas e agitação política. Também afetaria o resto do setor, atingindo o segmento de gás de xisto que transformou os EUA no maior produtor de petróleo do mundo.
“A perspectiva de excesso de oferta paira sobre o mercado em 2023”, disse Martijn Rats, estrategista global de petróleo do Morgan Stanley. “Ou a Opep aprofunda os cortes, ou os preços cairão para cerca de US$ 45 o barril, forçando uma desaceleração do gás de xisto americano, que equilibra o mercado.”
A oferta de petróleo de fora da Opep deve expandir duas vezes mais rápido do que a demanda global no próximo ano. A economia frágil tende a reduzir o consumo, enquanto há mais oferta dos EUA, Noruega e Brasil, segundo dados do grupo. Se a Arábia Saudita, a Rússia e outros países que dominaram a produção este ano não aprofundarem os cortes na reunião em Viena, marcada para os dias 5 e 6 de dezembro, os preços quase que certamente vão cair, dizem os bancos.
Embora o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, tenha dito que o grupo e parceiros estão preparados para fazer “o que for preciso” para evitar outra retração do mercado, os delegados dizem que os maiores produtores da coalizão não estão pressionando por mais reduções. O ministro do Petróleo de Omã, Mohammed Al Rumhy, disse na terça-feira que o grupo provavelmente vai seguir com os níveis atuais de produção.
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