5 motivos para o Brasil “brilhar” em 2023, segundo o BTG Pactual
Às compras: consumo vai acelerar o PIB em 2023, segundo o BTG Pactual (Imagem: Catarina Outlet)
Para qualquer lado que o 💥️BTG Pactual olhe, encontra apenas sinais de que 2023 será um baita ano para o Brasil. Em relatório assinado por Claudio Ferraz e sua equipe, o banco afirma que “uma perspectiva mais brilhante de crescimento surge à frente.” Por isso, o BTG decidiu elevar a previsão de alta do 💥️PIB do próximo ano de 2,3% para 2,5%.
A análise de 11 páginas, divulgada nesta quarta-feira (11) aos clientes, concentra-se em cinco pontos. Em comum, todos encorajam o BTG Pactual a traçar um cenário bastante positivo para o país. Confira em quais são as armas do país para acelerar o passo, segundo a instituição.
1. A economia dá sinais de reação
Ferraz e sua equipe observam que a 💥️reforma da Previdência e o impacto atenuado das derrapadas do início do governo de 💥️Jair Bolsonaro ajudaram a recuperar a confiança dos empresários e dos investidores. Somando-se a melhoria das condições de crédito, criou-se o ambiente adequado para que a “atividade econômica recupere a tração”.
Os dados mais recentes também mostram uma retomada, segundo o BTG Pactual. 💥️O PIB cresceu 0,6% no terceiro trimestre, acima do 0,4% esperado pelo banco e puxado pelo maior consumo.
O banco acredita que o consumo interno continuará acelerando o PIB. “Apesar do elevado desempenho, a melhoria da massa salarial e a recuperação do crédito permitiram uma expansão dos gastos domésticos”, diz.
E acrescenta: “o atual desempenho positivo da atividade, combinado com os incentivos adicionais do 💥️Banco Central no segundo semestre de 2023, também nos levaram a melhorar nossa projeção para o crescimento do PIB em 2023 para 2,5%”, afirma o banco.
2. Inflação sob controle, apesar da alta da carne
O último bimestre de 2023 será marcado pela disparada no preço da 💥️carne, e o BTG Pactual não espera que ele baixe em breve. De qualquer modo, não será algo capaz de colocar em risco o controle da 💥️inflação no ano que vem, de acordo com o banco.
Carne: item que mais pesou no bolso não será capaz de comprometer a inflação de 2023 (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)
“Nossa projeção [para o 💥️IPCA] de 2023 continua em 3,5%, pois acreditamos que o choque, maior que o esperado, da carne se materializou em 2023 (reduzindo seu impacto na inflação de 2023)”, explica. A instituição acrescenta que a inflação de serviços segue “persistentemente baixa”.
3. Mais investimento estrangeiro direto
O déficit em conta corrente continuará crescendo em 2023, segundo o BTG Pactual. Mas, seu impacto sobre a taxa de câmbio deve ser neutralizado por um volume maior de investimentos estrangeiros diretos.
A instituição estima que 2023 fechará com um volume de US$ 80 bilhões de investimentos estrangeiros. O próximo ano, contudo, será ainda melhor: US$ 90 bilhões. Os ímãs para tanto dinheiro são a perspectiva de maior crescimento do PIB e o programa de privatizações e concessões do governo federal.
Tudo somado, o BTG Pactual calcula que o 💥️dólar encerre 2023 ao redor de R$ 4,10.
4. Alívio nas contas públicas
Os primeiros efeitos concretos das reformas serão sentidos no ano que vem e, para o BTG Pactual, serão benéficos. O banco estima que o déficit fiscal será menor que o de 2023 e, melhor ainda, inferior ao previsto no Orçamento de 2023 enviado ao 💥️Congresso.
Prejuízo menor: Planalto e Congresso estão mais pessimistas que o BTG Pactual com as contas públicas (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)
Ferraz e sua equipe projetam um déficit fiscal primário de R$ 102 bilhões para o governo central (União, Banco Central e 💥️Previdência Social), e de R$ 96 bilhões para o setor público consolidado (que abrange estatais e governos estaduais e municipais).
As cifras são menores que os R$ 124 bilhões e R$ 119 bilhões que constam no Orçamento de 2023.
5. Juros ainda menores
Nesta quarta-feira (11), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (💥️Copom) 💥️anunciará a nova taxa básica de juros (💥️Selic). O BTG Pactual, assim como a maioria do mercado, conta com um corte de 0,5 ponto percentual, que a traria para 4,5% ao ano.
Mas, segundo o banco, ainda há espaço para mais. Embora reconheça que o ciclo de afrouxamento monetário esteja no fim, os analistas acreditam que o Copom ainda pode promover um último ajuste na Selic em 2023, baixando-a para 4% ao ano.
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