Gasolina precisaria de mais 4% e não faltará etanol na entressafra, estima SCA Trading
Gasolina precisaria de mais 4% de aumento e etanol tem folga para abastecer o consumo alto (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)
A alta do 💥️petróleo até que está comportada nesta segunda (6), mas não está descartada a possibilidade de aumento na gasolina. O combustível acumula defasagem. E se o repasse da 💥️Petrobras 💥️(PETR4) fosse mais ou menos hoje e vigorasse até fim de março, não haverá falta de 💥️etanol pelo ganho de competitividade em plena entressafra.
As duas ligações foram feitas por Martinho Ono, CEO da SCA Trading, tentando responder as duas perguntas que o mercado de combustíveis em geral está se fazendo.
Sobre a 💥️gasolina, a avaliação de Ono é que levando em consideração a evolução do preço internacional, 💥️até que o barril do tipo Brent superasse os US$ 68 na sexta (3) – 💥️dia seguinte ao assassinato do general iraniano pelos 💥️Estados Unidos – mais o fator cambial, o aumento teria que ser de 4%.
A cotação na ICE Europe beira os US$ 68,85, com mais de 0,37% de alta ao redor das 15h52 (Brasília).
Jair Bolsonaro acendeu a possibilidade de repasse e diminui o tom nesta segunda, porém aquele percentual necessário, exatamente igual ao último aumento (27 de novembro), pode ser entendido como a defasagem de preços do combustível mineral.
Até final de setembro, o mercado entendia que a Petrobras estava segurando uma defasagem de 10% na gasolina, mas então vieram três aumentos.
“O câmbio chegou a cerca de R$ 4,20 ao final de novembro”, lembra o trader. No mesmo período, o barril em Londres já passava bem acima dos US$ 60, tanto quanto o WTI (referência nos Estados Unidos) também escalava.
Desde meio de dezembro o dólar recuou, hoje em torno do R$ 4,05, o que atenua um pouco a despesa com a importação FOB do petróleo, concorda Ono.
Etanol
Havia também o alerta da possibilidade de descasamento do etanol disponível, especialmente o hidratado, que vinha com consumo elevado, batendo recordes de 2 bilhões/litros mensais no último trimestre, inclusive como 💥️Money Times apontou várias vezes.
Com a crise no Golfo podendo virar conflito grave, afetando o escoamento dos grandes exportadores da região, o tema entrou em pauta.
Mas, para o CEO da SCA, não há risco mais aparente. De acordo com ele, o consumo tende a cair para 1,7 bilhão de litros em janeiro (e um pouco mais acima em fevereiro), apenas pelo fator sazonal (férias, por exemplo), o que deixa mais confortável o balanço.
Desde novembro os agentes estavam trabalhando com estoques de hidratado no Centro-Sul em torno de 6,5 a 7 bilhões litros. Se a contas de Martinho Ono estão certas, agora haverá mais folga.
Se considerarmos a expectativa de 1,7 bilhão de litros este mês, se repetindo em fevereiro e março, o consumo passará um pouco dos 5 bilhões/l até que a safra de cana volte a todo vapor a partir de 1º de abril.
Lembra-se, ainda, que várias usinas devem antecipar o início da moagem no Centro-Sul para março.
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