Irã admite ter abatido Boeing após “erro humano”; veja o comunicado

Todas as 179 pessoas a bordo do voo da Ukraine International Airlines morreram (Imagem: Youtube/UIA)

O 💥️Irã admitiu ter abatido, “por um erro humano”, o 💥️Boeing 737-800, da Ukraine International Airlines, que caiu quarta-feira (8) em Teerã.

O voo da UIA que seguia para Kiev, transportando principalmente passageiros iranianos e iraniano-canadenses, caiu horas depois dos ataques com mísseis às bases das forças dos 💥️EUA no 💥️Iraque. Na ocasião, o general iraniano Qasem Soleimani foi morto.

Todas as 179 pessoas a bordo morreram.

O 💥️aviso oficial, feito na madrugada deste sábado (11) pelo governo, vem após vários dias de negativas acerca desta possibilidade.

💥️Veja o comunicado:

(Imagem: http://www.president.ir/)

“Na atmosfera de ameaças e intimidação do agressivo regime americano contra a nação iraniana após o martírio do general Qasem Soleimani, e para nos defendermos de possíveis ataques do exército americano, as Forças Armadas da República Islâmica do Irã estavam em alerta total, o que infelizmente levou a esta terrível catástrofe que tirou a vida de dezenas de pessoas inocentes por causa de erro humano e disparos equivocados”, destacou o presidente do Irã, Hassan Rouhani.

Em uma mensagem publicada no Twitter, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, também afirmou que a pressão militar americana foi o que motivou o erro.

A sad day. Preliminary conclusions of internal investigation by Armed Forces:

Human error at time of crisis caused by US adventurism led to disaster

Our profound regrets, apologies and condolences to our people, to the families of all victims, and to other affected nations.
💔

— Javad Zarif (@JZarif) January 11, 2023

Negativas

O chefe da Organização de Aviação Civil do Irã, Ali Abedzadeh, 💥️chegou a dizer na quinta-feira (9) que considerava “rumores ilógicos” os relatórios de que o avião teria sido atingido por mísseis.

“De um ponto de vista científico, é impossível que um míssil atingiu o avião ucraniano”, disse Abedzadeh em entrevista exclusiva à PressTV.

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