Stone brilha na carteira de Buffett e mira parcerias para manter ritmo em 2023

“Ainda há expectativas de crescimento acelerado”, disse a Stone (Imagem: Linkedin/Stone)

A 💥️Stone (💥️STNE) vai se valer de parcerias para ampliar suas áreas de atuação e manter o ritmo de crescimento em 2023 no mercado de meios de pagamentos no 💥️Brasil, após volatilidade intensa no ano passado, mas que terminou como um dos destaques de alta da carteira do megainvestidor 💥️Warren Buffett.

Cerca de quinze meses após ter estreado na 💥️Nasdaq num 💥️IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) concorrido por investidores, que viram na empresa uma grande oportunidade de tomar mercado das outrora duopolistas 💥️Cielo (💥️CIEL3) e Rede, a Stone está começando a deslanchar seus projetos de concessão de crédito e no nicho de microempreendedores, que vê como motores adicionais para expandir receitas.

“Ainda há expectativas de crescimento acelerado”, disse nesta terça-feira à Reuters o diretor de relações com investidores da Stone, Rafael Martins.

Numa mão, após ter desembolsado cerca de 185 milhões de reais em operações de crédito a empresas médias e pequenas, num piloto com um pequeno banco regional, a Stone está começando a acelerar sua oferta de financiamentos, o que pode envolver outras fontes de captação, inclusive fundos de recebíveis.

“Vamos buscar alternativas para ampliar os empréstimos, mas sem colocar muito risco no balanço”, afirmou Martins.

A oferta de crédito a lojistas e outros empreendedores de pequeno e médio portes tem sido uma das principais frentes das empresas de cartões para ampliar receitas e compensar em parte as pressões sobre margens na operação pura de adquirência, num mercado cada vez mais disputado.

A líder Cielo, que na semana passada 💥️divulgou queda de 50% no lucro de 2023, refletindo esse ambiente mais competitivo, está buscando uma licença bancária no Banco Central, o que lhe daria maior flexibilidade para oferecer mais serviços financeiros a clientes, principalmente crédito.

A Cielo teve queda de 50% no lucro de 2023 (Imagem: Reprodução/YouTube/Cielo)

Em outra frente, a Stone deve iniciar em breve uma campanha de mídia por meio do Grupo Globo, sócio numa joint venture para atuar no mercado de microempreendedores, nicho onde a concorrência tem sido mais acirrada.

De acordo com Martins, ao ter a Globo como principal ferramenta para divulgação da marca, que ainda será lançada, o negócio dependerá menos da tática usada por rivais, de conceder generosos subsídios, para formar uma grande base de clientes.

Ao entrar no crédito e no segmento de micronegócios sem ter que despender grandes somas de investimentos, a Stone acredita que conseguirá crescer receitas sem comprometer seriamente suas margens, disse o executivo.

“A gente acredita que, com isso, teremos um ano menos volátil em 2023”, disse o diretor da Stone.

No ano passado, a ação da companhia chegou a cair mais de 20% num só dia após a Rede, do Itaú Unibanco, ter zerado as taxas para antecipação de recebíveis, serviço que é uma das principais fontes de receitas de empresas como a Stone.

No entanto, a manutenção de elevados níveis de crescimento fizeram a ação se recuperar e fechar o ano com valorização de 116%. Foi o vice-líder de alta em 2023 da carteira da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, que detém 5% do capital da empresa.

No ano passado até setembro, último dado disponível, o volume de transações processadas pela Stone cresceu 56%, enquanto a receita subiu cerca de 70%, com o lucro avançando 150% em relação ao mesmo período de 2018.

“As previsões de que seríamos destruídos não se cumpriram”, disse Martins. “O mercado vai seguir competitivo, mas vamos seguir crescendo”.

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