Burger King divide Itaú BBA e Goldman Sachs. Quem tem razão?
Recuo: preço-alvo menor não tira atratividade do papel, diz Itaú (Imagem: Facebook/Burger King Brasil)
O 💥️Itaú BBA e o 💥️Goldman Sachs divulgaram relatórios com importantes diferenças sobre o que pode acontecer com a rede de fast food 💥️Burger King 💥️(BKBR3) no Brasil, diante da pandemia de 💥️coronavírus. A principal divergência, como se poderia esperar, é quanto vale a ação da companhia agora.
O Itaú BBA cortou o preço-alvo deste ano de R$ 23 para R$ 16. Já o Goldman Sachs manteve sua estimativa de R$ 20. Outra divergência é a recomendação. Mesmo com o corte na estimativa, o Itaú indica o papel como outperform, isto é, o desempenho esperado é superior à média do mercado.
O Goldman, por seu lado, reitera a recomendação neutra – isto é, a alta potencial está em linha com o mercado.
Ambos partem dos mesmos elementos. O Burger King restringiu o acesso a suas lojas desde ontem (23), por conta do coronavírus. As vendas, agora, serão online, por drive-through e para retirada no balcão (sem poder consumir no próprio restaurante).
Com base nessas medidas, Joaquin Ley e Alejandro Fuchs, que assinam a análise do Itaú BBA, estimam que o Burger King permanecerá nessa situação por 45 dias, o que cortaria o crescimento orgânico previsto para 2023 pela metade.
Isso seria suficiente, segundo o Itaú BBA, para reduzir a geração de caixa, medida pelo ebitda, em 35% neste ano, e em 14% em 2023. “As estimativas menores e o maior custo de capital para os acionistas, no Brasil, nos levaram a reduzir o preço-alvo estimado para 2023”, explica a dupla.
Valorização
De qualquer modo, o novo preço-alvo de R$ 16 ainda implica uma valorização potencial de 92% sobre a cotação que o banco usou como referência.
O Goldman Sachs, por suas vez, que há “riscos significativos de baixa” para os papéis. Um deles é a elevada concentração de restaurantes do Burger King em 💥️shopping centers (cerca de 70%). Como se sabe, entre as medidas de quarentena anunciadas por diversos governadores, está o fechamento dos shoppings.
Outros problemas são o reduzido número de lojas que contam com o serviço de drive-through, e o fato de o serviço de entregas a domicílio ainda estar em fase de implantação.
Luca Cipiccia, Galdino Falcão e Rupanshi Bajaj, que assinam o relatório do Goldman Sachs, afirmam que, embora o Burger King esteja agindo corretamente para conter a pandemia de coronavírus, “as medidas chegam em tempos desafiadores para a indústria brasileira”.
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