BTG Pactual: diante do coronavírus, prefira SLC e Brasil Agro a São Martinho

SLC agricola

Linha de frente: a SLC é a favorita do BTG, no setor de agronegócios (Imagem: Instagram/SLC Agrícola)

O 💥️BTG Pactual 💥️(BPAC11) revisou suas recomendações para as empresas de agronegócios, a fim de atualizá-las com o impacto do 💥️coronavírus. Segundo o banco, os produtores de 💥️grãos e algodão apresentam, neste momento, um balanço mais razoável entre riscos e ganhos potenciais, que os usineiros de açúcar e álcool.

Thiago Duarte e Pedro Soares, que assinam o relatório, afirmam que o setor sucroalcooleiro tende a sofrer os efeitos colaterais da queda do barril de 💥️petróleo no mercado mundial. Isto porque, a 💥️Petrobras 💥️(PETR3; PETR4) deve acompanhar a curva de preços, o que arrastará, por tabela, o preço do etanol.

A dupla considera menos provável uma queda na cotação dos grãos. Além disso, a desvalorização do real dá um fôlego extra aos exportações de commodities agrícolas. O cenário para o algodão também é favorável.

Causa e consequência

Por isso, o BTG elevou o preço-alvo da 💥️Brasil Agro 💥️(AGRO3) de R$ 18 para R$ 22, e da 💥️SLC Agrícola 💥️(SLCE3) de R$ 22 para R$ 29. Ambas receberam recomendação de compra. Já a 💥️São Martinho 💥️(SMTO3) baixou de R$ 25 para R$ 21, com recomendação neutra.

“Acreditamos que os fundamentos para os produtores rurais oferecem uma proposta mais convincente de valor, sustentada por uma combinação de ótima previsibilidade das receitas e baixos riscos para os preços, o que se traduz em yields mais favoráveis de fluxo livre de caixa”, afirmam os analistas.

Das empresas mencionadas, o destaque do BTG Pactual é a SLC Agrícola, apontada como sua top pick (a favorita do banco).

Apesar da queda de 14% no valor dos papéis neste ano, a companhia é a “mais bem posicionada”, entre as cobertas pelo banco, para se beneficiar com a desvalorização cambial, a demanda resiliente por grãos e um cenário potencialmente mais construtivo no segundo semestre.

Esquecida pelo mercado

Os analistas acrescentam que a Brasil Agro é um “caso negligenciado” pelo mercado. Para a dupla, a empresa encontrou um balanço ideal entre a criação de valor e a geração resiliente de caixa.

São Martinho: usina de etanol é prejudicada pelos preços baixos do petróleo  (Imagem: vídeo institucional da São Martinho)

A Brasil Agro mantém um mix “perto do ideal” de destruição de suas terras, com cerca de um terço ainda não cultivado, um terço em desenvolvimento e um terço já maduro. “Vemos a empresa entregar outro ano de sonoros resultados, baseados na operação de grãos”.

Por fim, a São Martinho permanece numa confortável posição de liquidez, de acordo com o BTG, mas é prejudicada pelos baixos preços da gasolina (que são classificados como “persistentes” pelos analistas), o que pressiona o valor do etanol.

Tal conjuntura implica em espaço para rebaixar as projeções de lucro da empresa.

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