Queda do petróleo é grande demais para ser compensada por cortes de oferta, diz IEA

Petróleo

Ao reduzir o pico do excesso de oferta e achatar a curva de crescimento dos estoques, eles ajudam um sistema complexo a absorver o pior da crise, afirma a agência (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

A Agência Internacional de Energia (IEA) projetou nesta quarta-feira uma queda de 29 milhões de barris por dia na demanda por 💥️petróleo em abril, para níveis não vistos há 25 anos, alertando que cortes de produção não poderão compensar totalmente a queda do mercado no curto prazo.

Os futuros do 💥️petróleo Brent, referência internacional, caíam cerca de 4% pouco após o relatório mensal da IEA, operando próximos de 28,30 dólares por barril.

A IEA estimou uma queda de 9,3 milhões de bpd na demanda 💥️em 2023, apesar de ter qualificado como “um sólido início” o acordo entre produtores para restrições recorde à oferta de petróleo, como resposta à pandemia do 💥️coronavírus.

“Ao reduzir o pico do excesso de oferta e achatar a curva de crescimento dos estoques, eles ajudam um sistema complexo a absorver o pior da crise”, disse a agência com sede em Paris em seu relatório mensal.

“Não há um acordo viável que possa cortar oferta o suficiente para compensar tais perdas de demanda no curto prazo. No entanto, o acordo da semana passada é um sólido início”.

A 💥️Organização dos Países Exportadores de Petróleo (💥️Opep) e outros produtores incluindo a 💥️Rússia chegaram a um acordo no domingo para uma redução recorde na produção a partir de maio, de 9,7 milhões de bpd.

Opep

A Opep e outros produtores incluindo a Rússia chegaram a um acordo no domingo para uma redução recorde na produção a partir de maio, de 9,7 milhões de bpd (Imagem: Reuters/Leonhard Foeger)

Antes disso, no entanto, abril pode se mostrar o pior mês da história para a indústria de petróleo, uma vez que a produção deve crescer enquanto a demanda tem um tombo devido a medidas de isolamento adotadas pelo mundo contra o coronavírus, disse o diretor executivo da IEA, Fatih Birol.

“Quando olharmos para trás, para 2023, poderemos talvez ver que esse foi o pior ano… e abril bem pode ser o pior mês& ele pode ficar conhecido como ‘abril negro'”, disse Birol a jornalistas em uma teleconferência.

Os produtores de petróleo “perderam dois meses muito importantes”, acrescentou ele, em referência ao fracasso da Opep e aliados em obter um acordo em março para restringir a oferta.

Agora, além dos cortes de produção, alguns países devem aumentar compras para suas reservas estratégicas.

A IEA disse que ainda aguarda detalhes, mas destacou que EUA, Índia, China e Coreia do Sul estão entre os que devem fazer as compras ou estão considerando a ideia.

“Se as transferências para reservas estratégicas, que poderiam ser de até 200 milhões de barris, forem acontecer nos próximos três meses ou algo assim, elas poderiam representar cerca de 2 milhões de bpd em oferta retirada do mercado”, disse a IEA.

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