Como saíram da semana, commodities agro devem abrir outra sem reação a fundamentos próprios

Commodities saíram da semana com pouca expectativa de ter seus fundamentos prevalecendo para a semana que entra (Imagem: REUTERS/Inae Riveras)

As commodities agrícolas não levam nenhuma pressão de novidades para a abertura dos mercados futuros nesta segunda (19). Os fundamentos que poderiam prevalecer não mostram força ante às incertezas que ainda rondam as economias mundiais e devem ficar sujeitas ao sentimento de risco dos ativos, vez ou outra em rally, como se seguiu nesta semana.

O petróleo balizará muitos dos movimentos, já que é o principal termômetro sobre a economia. O Brent realizou pequeno ganho na sexta, acima de 1,80%, a US$ 28,34 (junho). mas sem que a cotação reagisse à alta acima de US$ 31 verificada na segunda, até que os mercados perdessem o otimismo pelo ‘pequeno’ corte de produção mundial de 9,7 milhões de barris diários.

A soja é a principal a sentir também a ausência da China comprando dos Estados Unidos, o que daria mais substância aos vencimentos de Chicago (CBOT). O USDA reportou exportações de 120 mil toneladas na sexta a destino desconhecido, mas o total da semana ficou abaixo do esperado, de 374 mil/t.

A oleaginosa teve seguidas baixas desde a segunda e terminou a sexta em menos 0,61%, com o bushel a US$ 8,31 para o contrato que vence o mês que vem.

No mercado interno a pressão positiva é boa com a alta do dólar em 30% e as importações chinesas seguem firmes.

O milho absorveu uma leve alta na sexta, de 0,90%, e sofreu muito rally desde a segunda, circulando pouco acima e pouco abaixo em torno dos US$ 3,20 e US$ 3,22 (sexta) no vencimento de maio. A pequena expansão do último dia da semana foi vista pelos analistas como compras sobre pechinchas.

O açúcar, ao sabor a semana inteira do petróleo – o que deverá se repetir novamente – quando atingiu a mínima de 10,50 centavos de dólar por libra-peso no dia 14, garantiu um ganho de 2,17% ao encerrar a semana. O maio ficou em 10,37 c/lp.

O algodão e o café tiveram os contratos negociados na ICE Futures (Nova York), com vencimento em 19/4 transferidos para julho. A fibra fechou em estabilidade de 52,76 c/lp e o café com leve baixa de US$ 117,55.

O grão da bebida também foi bastante pressionado pelo clima nos últimos cinco dias úteis

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