Trump adiciona leves ganhos na soja e no milho impondo abertura dos frigoríficos
Grãos têm um pouco de reforço em Chicago pela via do consumo interno dos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Inae Riveras)
No encerramento da semana, se confirmou que a China ficou de fora das compras de soja americana desde a última sexta e os moderados ganhos do grão em Chicago nesta manhã refletem a possibilidade de a demanda interna dos Estados Unidos se aquecer. É o mesmo caso do milho.
A oleaginosa alcança mais 1,36% no vencimento julho, estando em US$ 8,49 ao redor das 12h05 (Brasília), e o milho sobe mais 2,18%, a US$ 3,21, também para o contrato do mês sete.
O movimento positivo segue a determinação do presidente Donald Trump, a de que os frigoríficos fiquem abertos para não haver desabastecimento de carnes bovina, suína e de aves, o que pode proporcionar um colchão para as indústrias de rações. Ao mesmo tempo, a pressão do governo para a liberalização dos isolamentos acrescenta pouco mais de ânimo nos compradores.
Se os chineses tivessem acelerado as importações, que passaram de 600 mil toneladas na semana passada, haveria força de fundamento para a soja. Mas certamente Pequim bloqueou novas compras em represália às restrições impostas por Washington em exportações de tecnologia para os chineses.
Só com a soja brasileira, cujas exportações que devem bater em 35 milhões acumuladas, com a China na liderança, não dá sustentação de altas maiores às cotações.
Ainda no pregão de hoje na CBOT (Chicago), o dólar no mercado global ajuda também. A divisa americana perde um pouco de força frente à cesta de 12 moedas mundiais, ao passo que o petróleo permanece em alta.
E isso também melhora a disposição por ativos de risco no mercado futuro das principais commodities.
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