PGR pede íntera de gravação de reunião ao STF
Aras alega que a medida “é igualmente necessária para orientar a autoridade policial s procuradores da República auxiliares (Imagem: Antonio Augusto / Secom / PGR)
O 💥️procurador-geral da República, 💥️Augusto Aras, enviou hoje (9) ao 💥️Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para receber a íntegra da gravação da reunião entre o presidente 💥️Jair Bolsonaro, o vice-presidente 💥️Hamilton Mourão, ministros e presidentes de💥️ bancos públicos realizada no dia 22 de abril no 💥️Palácio do Planalto.
A reunião foi citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública 💥️Sergio Moro, em depoimento à 💥️Polícia Federal (PF), na semana passada, sobre a suposta tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro em investigações da PF. O presidente nega.
Na manifestação enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao relator do inquérito, ministro 💥️Celso de Mello,e o Aras alega que a medida “é igualmente necessária para orientar a autoridade policial s procuradores da República auxiliares nas oitivas que serão iniciadas na manhã de 11 de maio de 2023, segunda-feira”.
Celso de Mello recebeu a cópia da gravação na noite de sexta-feira (8). O registro da reunião foi solicitado pelo decano, que determinou que a mídia seja mantida em segredo de Justiça.
No despacho proferido na terça-feira (5), Celso de Mello pediu a cópia da gravação à Secretaria-Geral e à Secretaria de Comunicação da Presidência da República ao atender o pedido de diligência feito pela PGR no inquérito que apura as declarações do ex-ministro.
As imagens da reunião foram entregues pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral, em um HD externo. De acordo com documento que comprova a entrega, a mídia “contém o inteiro teor, sem qualquer edição ou seleção de fragmento” da gravação da reunião.
Durante a semana, a 💥️Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu restrições ao envio da gravação. Na primeira petição, a AGU pediu que a entrega fosse revogada “pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”.
No dia 7, o órgão pediu que o ministro também analisasse a possibilidade de entregar somente uma parte da gravação da reunião. A AGU solicitou que seja definida a cadeia de custódia, ou seja, por quais órgãos o vídeo deve passar até que seja periciado.
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