Apesar da Ásia fora do mercado, açúcar perde suporte com petróleo lutando nos US$ 40
Açúcar perdeu a vantagem que o petróleo poderia dar e não anda com fundamentos próprios (Imagem: Vincent Mundy/Bloomberg)
O aumento dos estoques de petróleo dos Estados Unidos mais as dúvidas sobre a necessidade de retomada da quarentena com a covid-19 em várias partes do mundo tiraram a sustentação que poderia ter esboçado acima dos US$ 42 o barril, trazendo para baixo o açúcar na bolsa mercantil de Nova York.
Perdeu o suporte dos 12 centavos de dólar por libra-peso desde a máxima do dia 10 (12,23 c/lp) e se encontra aproximadamente nos 11,48 c/lp, no vencimento julho, e 11,58 no outubro, ambos jpa chegando em 2,80% de perdas aproximadamente às 11h35 (Brasília).
“O petróleo dava sustentação nos US$ 42, mas caiu e o açúcar desabou”, avalia o analista da Safras & Mercados, Maurício Muruci. No radar, portanto, a especulação de que gasolina mais baixa, tire mais etanol do mercado brasileiro, e mais commodity saindo.
Vê-se, também, que apesar do movimento exportador brasileiro seja grande, com filas no Porto de Santos, como confirma Muruci, praticamente só o Brasil está em produção. “A Ásia está fora do mercado até novembro”, diz, lembrando o que já disse ante a Money Times, sobre a antecipação da safra principalmente na Ásia.
Portanto, seria de esperar que os preços estivessem mais positivos com menor oferta global, o que demonstra que o consumo global não é muito animador, mesmo no segundo semestre, quando o déficit de produção deveria se acentuar.
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