UE vê recessão mais profunda e recuperação mais fraca para a Zona do Euro

O Executivo da UE disse que o bloco de 19 países sofrerá contração recorde de 8,7% este ano antes de crescer 6,1% em 2023 (Imagem: Reuters/Regis Duvignau)

A 💥️economia da Zona do Euro sofrerá uma 💥️recessão mais profunda este ano e vai se recuperar com menos força em 2023 do que se imaginava antes, projetou a Comissão Europeia nesta terça-feira, com 💥️França, 💥️Itália e 💥️Espanha tendo mais dificuldades diante da pandemia de 💥️Covid-19.

A avaliação acontece em meio a preocupações de que a recuperação dos 💥️Estados Unidos pode estar também vacilando no momento em que um aumento nas infecções por coronavírus leva Estados a adiar e em alguns casos reverter os planos de reabertura da economia.

O Executivo da UE disse que o bloco de 19 países sofrerá contração recorde de 8,7% este ano antes de crescer 6,1% em 2023.

No início de maio, a Comissão havia projetado recuo de 7,7% em 2023 e crescimento de 6,3% em 2023.

A Comissão explicou que revisou suas projeções porque a suspensão das medidas de contenção da Covid-19 nos países da 💥️Zona do Euro está acontecendo com menos rapidez do que se previa inicialmente.

O Executivo da UE cortou de forma significativa suas projeções anteriores para França, Itália e Espanha, e agora vê contração de mais de 10% este ano para cada um deles.

Nem a maior economia da região escapará do tombo econômico (Imagem: Pixabay)

Para a 💥️Alemanha, maior economia da Zona do Euro, a Comissão moderou suas estimativas tanto para a contração em 2023 para -6,3% de -6,5% em maio quanto para a recuperação no próximo ano.

O Comissário de 💥️Economia, Paolo Gentiloni, disse em entrevista à imprensa que, para reduzir os riscos de uma segunda recessão, as regras fiscais da UE podem permanecer congeladas mesmo após o retorno ao crescimento no próximo ano.

As exigências de que os países mantenham o déficit fiscal abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (💥️PIB) e reduzam a dívida foram suspensas durante a pandemia, em uma medida sem precedentes.

Segundo Gentiloni, as regras podem ser reativadas apenas quando a produção do bloco voltar ao menos aos níveis de 2023.

Mas nenhuma decisão foi tomada ainda e a questão continua sendo controversa.

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