Resultados da Hypera provam que setor farmacêutico é resistente ao coronavírus
A Hypera encerrou o trimestre com aumento de 17,6% do lucro líquido, enquanto o Ebitda passou de R$ 282,8 milhões para R$ 449,2 milhões, representando um avanço de 58,9% (Imagem: YouTube/Hypera Pharma)
Os resultados do segundo trimestre de 2023 da 💥️Hypera (💥️HYPE3) comprovam a resiliência da empresa mesmo diante de um período difícil como a pandemia de covid-19. Apesar de alguns impactos causados pelo 💥️coronavírus, o 💥️BB Investimentos defende sua visão positiva sobre a companhia.
“Vemos a Hypera como uma das companhias mais bem posicionadas do setor para atravessar a turbulência ora vivenciada, haja vista a resiliência do varejo farmacêutico nesta e em crises anteriores”, diz a analista Georgia Jorge, que reitera a compra da ação, com preço-alvo para o fim do ano de R$ 41.
A Hypera encerrou o trimestre 💥️com aumento de 17,6% do lucro líquido, enquanto o Ebitda passou de R$ 282,8 milhões para R$ 449,2 milhões, representando um avanço de 58,9%. De acordo com a companhia, a alta dos números veio pelo recuo das despesas de marketing, que atingiram R$ 187,2 milhões no período.
A 💥️Ágora Investimentos, que projetava números menores para o balanço, destaca que a Hypera “demonstrou que tinha a estratégia certa até no momento de reduzir despesas para manter as margens”. No entanto, a recomendação dos analistas Fred Mendes e Flávia Meireles é neutra, com preço-alvo de R$ 38.
“Continuamos a procurar sinais de crescimento contínuo nas vendas e observamos que pode haver uma dificuldade maior em lidar com a necessidade de investimento em marketing para não perder participação de mercado, ainda enfrentando pressão do dólar sobre os APIs (insumos farmacêuticos ativos) nos próximos meses”, explicam.
A tese do 💥️Safra permanece inalterada. Para Guilherme Assis e Felipe Reboredo, o principal fator para os preços das ações não é o balanço, mas a revisão das projeções financeiras pela administração.
“Após um crescimento modesto no primeiro trimestre, considerando o cenário macro mais desafiador, a administração revisou as diretrizes de 2023 para R$ 4 bilhões (excluindo Buscopan e Takeda), passando de R$ 4,25
bilhões a R$ 4,35 bilhões anteriormente”, comenta a dupla de analistas. “De fato, acreditamos que a revisão do guidance para baixo pode pesar no preço das ações no curto prazo”.
Mesmo com as pressões no curto prazo, o Safra ainda espera que a farmacêutica acelere o crescimento orgânico no segundo semestre, justamente com a incorporação dos ativos recentemente adquiridos. Dessa forma, Assis e Reboredo mantêm a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 45.
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