Toffoli defende nova regulação para combate às fake news
O ministro destacou que em todo o mundo há o movimento de exigir maior responsabilização das empresas em torno das ✅fake news (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (💥️STF), ministro 💥️Dias Toffoli, defendeu hoje (28) a criação de novas regras e instrumentos legais para o combate às notícias falsas, as 💥️✅fake news, que ampliem as possibilidades, inclusive, de responsabilização das plataformas de redes sociais.
“Não podemos normalizar, condescender e aceitar as ✅fake news como um fenômeno inevitável. Nós não podemos aceitar isso como algo que seja impossível de combater ou que se tornará natural no dia a dia.
Temos que ter instrumento, Estado, regulamentação, sim, e responsabilidade do mercado”, disse Toffoli, durante seminário ✅online sobre liberdade de expressão, organizado pelo ✅site Poder360 em parceria com o Observatório de Liberdade de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (💥️OAB).
O ministro destacou que em todo o mundo há o movimento de exigir maior responsabilização das empresas em torno das ✅fake news, e que as plataformas “sabem que essa responsabilidade está chegando”, mas tentam postergar essa regulação por razões econômicas.
No fim de junho, o Senado aprovou um projeto de lei com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas por meio de redes sociais e serviços de mensagem.
O texto depende agora de análise da 💥️Câmara dos Deputados.
A iniciativa foi criticada pelo presidente 💥️Jair Bolsonaro, que disse ser uma limitação à liberdade de expressão.
Ele já disse também que pretende vetar trechos da lei se receber o texto aprovado pelo 💥️Senado para sanção.
Inquérito
Toffoli também voltou a defender nesta terça-feira o inquérito das ✅fake news, aberto de ofício por ele e relatado pelo ministro 💥️Alexandre de Moraes.
O presidente do Supremo disse que a investigação tem como alvo uma “máquina de desinformação”.
“O que se investiga naquele inquérito vai muito além de manifestações ou críticas contundentes contra a Corte.
Trata-se de uma máquina de desinformação, utilizando-se de robôs, de financiamento e de perfis falsos para desacreditar as instituições democráticas republicanas e seus agentes”, disse Toffoli.
Na semana passada, após determinação de Moraes, o 💥️Twitter e o 💥️Facebook bloquearam perfis de diversos usuários investigados no Supremo pela suposta disseminação de notícias falsas e por fazer ameaças a ministros da Corte.
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