Oi dispara mais de 20% e atinge maior cotação em quase dois anos

Oi participa da CCXP 2023

Superpoderes: iminência de vender área móvel fez ação da Oi disparar (Imagem: Divulgação/Oi/Facebook)

As ações da 💥️Oi (OIBR3) operam com uma expressiva alta de dois dígitos no pregão desta quarta-feira (29). Às 12h04, os papéis subiam 26,55% e eram negociados por R$ 2,24. Para se ter uma ideia, esta é a maior cotação desde 14 de novembro de 2018, quando as ações fecharam em R$ 2,26.

O forte impacto levou a 💥️B3 (B3SA3) a colocar as ações em leilão. Trata-se de um procedimento automático da Bolsa, com o objetivo de atenuar a volatilidade de um papel. Por esse sistema, a ação deixa de ser negociada no pregão e é transferida para um sistema fechado de compra e venda.

Nesse sistema, todas as ofertas de compra e venda são registradas pela B3, e as transações só são concluídas, quando uma ordem de compra encontra uma ordem de venda pelo mesmo valor.

Euforia

A disparada da Oi reflete o entusiasmo dos investidores com as perspectivas de venda da Oi Móvel por, pelo menos, R$ 15 bilhões. Ontem, o consórcio formado pela💥️TIM (TIMP3), Claro e Vivo (VIVT4) 💥️apresentou uma nova proposta de R$ 16,5 bilhões pelo negócio.

O objetivo é desbancar a preferência da 💥️Highline que, na semana passada, 💥️obteve uma vantagem ao selar um acordo de negociação exclusiva com a Oi, com prazo até 03 de agosto. Não se sabe qual o valor ofertado pela Highline, mas a operadora brasileira já declarou que não aceitará menos de R$ 15 bilhões.

Combo de vantagens: Vivo e suas sócias aproveitariam as sinergias com a Oi (Imagem: Facebook Oficial da Vivo)

A venda da área de telefonia móvel só será concretizada no quarto trimestre, por meio de um leilão. Mas, a Oi vem negociando com interessados o chamado “stalking-horse”, ou direito de dar a melhor oferta no leilão.

Ontem, a Oi divulgou um fato relevante em que reconhece que a proposta do consórcio apresenta “condições financeiras mais vantajosas do que as propostas anteriores”, e informa que a oferta será tratada em “condições normais em processos desta natureza” – um tremendo eufemismo para dizer que a Oi vai pensar no assunto.

A companhia, contudo, advertiu que o acordo de exclusividade com a Highline ainda está em vigor e que, por isso, “está avaliando as providências que pode e deve tomar em relação ao processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, respeitando todos os compromissos assumidos”.

Torcida

Por ora, 💥️os analistas apostam na vitória do consórcio, dadas as sinergias que seriam geradas. Maria Tereza Azevedo, que assina um relatório do 💥️Santander 💥️(SANB11) sobre o assunto, observa que o preço não é o único atrativo da nova proposta do trio de operadoras.

A TIM, Vivo e Claro se comprometeram, também, a assinar um acordo de longo prazo de compartilhamento de redes com a Oi, que, como se sabe, 💥️terminará sua reestruturação como uma companhia de infraestrutura para empresas de telecomunicações.

“Mantemos nossa opinião de que é mais provável que uma oferta de um consórcio seja a vencedora, devido a sinergias significativas decorrentes do reparo no mercado, economia de investimentos e evasão de investimentos & tudo isso, improvável com um potencial novo participante, em nossa opinião”, afirma a analista do Santander.

💥️Veja o fato relevante divulgado pela Oi ontem.

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