Celso de Mello pede que Fux inclua em plenário discussão sobre depoimento de Bolsonaro
O pedido de Celso de Mello foi encaminhado ao presidente do Supremo, Luiz Fux, a quem cabe marcar o julgamento (Imagem :Reuters/Adriano Machado)
O ministro 💥️Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (💥️STF), pediu nesta segunda-feira a inclusão na pauta de julgamento do plenário da corte o recurso da Advocacia-Geral da União AGU) para decidir se o depoimento do presidente 💥️Jair Bolsonaro no inquérito que apura se ele tentou interferir na 💥️Polícia Federal será por escrito ou presencial.
O pedido de Celso de Mello foi encaminhado ao presidente do Supremo, Luiz Fux, a quem cabe marcar o julgamento.
Na prática, há apenas as sessões do plenário da quarta e da quinta-feiras desta semana com a presença do decano, uma vez que o ministro do STF já anunciou que vai se aposentar do Supremo no dia 13 de outubro, na terça-feira da semana que vem.
Se Fux não pautar o caso nesta semana, Celso de Mello não vai participar deste julgamento em plenário.
Por ora, o presidente do Supremo ainda não decidiu. Mas como “último” pedido do decano antes de se aposentar, é difícil que Luiz Fux não paute o recurso esta semana, informou uma fonte à 💥️Reuters.
Na semana passada, logo após retornar da licença médica, Celso de Mello revogou decisão do colega Marco Aurélio Mello, relator interino do caso, que havia agendado para a sexta-feira passada, o início de um julgamento pelo plenário virtual sobre o formato do depoimento de Bolsonaro.
Se Fux não pautar o caso nesta semana, Celso de Mello não vai participar deste julgamento em plenário (Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
O depoimento do presidente deve ser um dos últimos atos do inquérito aberto em abril para investigar se o presidente tentou interferir na Polícia Federal, conforme declarações feitas na ocasião pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que pediu demissão após o fato.
Bolsonaro já negou ter cometido irregularidades. Após a conclusão das investigações, caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, decidir se vai denunciar o presidente, pedir arquivamento da apuração ou ainda novas diligências.
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