O “bonde” do e-commerce já passou na Bolsa? Ainda é possível lucrar

Em comparação a outros países, como 💥️China, 💥️Estados Unidos e 💥️Reino Unido, onde a participação do comércio eletrônico corresponde a, respectivamente, 30%, 20% e 15% do varejo nacional, o Brasil ainda tem um mercado pequeno. Isso é bom, destacou Ferrer, pois significa que existe uma grande oportunidade de crescimento para o e-commerce brasileiro pela frente.

O analista mencionou alguns dados que reforçam sua perspectiva positiva. Ferrer disse que o Brasil tem o segundo maior número de usuários no 💥️Instagram e no Pinterest e é o terceiro maior país no 💥️Facebook e no 💥️LinkedIn. São Paulo é a cidade com o maior número de motoristas de 💥️Uber no mundo e tem a maior influência em língua não inglesa na 💥️Netflix.

“Isso mostra como o brasileiro tem essa disponibilidade, essa vontade de utilização dos canais digitais”, afirmou. Ferrer acredita que o alto nível de consumo de serviços digitais no Brasil deve acelerar o e-commerce.

Como ficam as empresas?

Mercado Livre

O Mercado Livre anunciou que vai abrir mais de cinco centros de distribuição no país neste ano (Imagem: Divulgação/Mercado Livre)

Ferrer analisou a participação de mercado das maiores companhias de e-commerce no Brasil.

💥️Mercado Livre, que detinha uma fatia de 14% em 2014, deve terminar 2023 ainda na liderança e representando 35% do mercado.

Para o 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3), que cresceu muito ao longo dos últimos anos, a expectativa é de que a companhia atinja 28% de participação (de apenas 5% em 2014).

Já com 💥️B2W (💥️BTOW3) e 💥️Via Varejo (💥️VVAR3), espera-se que a participação das empresas caia.

“Essas duas últimas, embora sejam muito grandes e representativas para o varejo brasileiro, vêm perdendo participação no mercado”, destacou Ferrer.

Com isso, a B2W deve sair de uma participação de 22% em 2014 para 19% em 2023. Via Varejo, que detinha 16%, deve encolher no mercado e atingir 9% nos próximos dois anos.

Iniciativas

O e-commerce brasileiro ainda enfrenta algumas barreiras, mas a mentalidade das empresas está mudando. Agora, as palavras-chave são recorrência, fidelização e experiência do usuário.

Segundo Ferrer, as companhias estão fazendo iniciativas para aumentar a fidelização dos clientes. Ele usou Mercado Livre como exemplo. A empresa anunciou que vai abrir mais de cinco centros de distribuição no país neste ano e deve aumentar os 💥️investimentos para R$ 10 bilhões.

“As empresas estão de olho no investimento no mercado brasileiro, que é muito rico, com bastante oportunidade. É um mercado que consome bastante Instagram, Facebook, LinkedIn… Um mercado grande, mas que tem algumas barreiras, como a 💥️logística“, finalizou o analista.

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