Após sanções, Huawei prioriza negócios menos dependentes de tecnologia dos EUA

A proibição colocou os negócios de celulares da Huawei sob imensa dificuldade (Imagem: REUTERS/Aly Song)

A fabricante chinesa de equipamentos de 💥️telecomunicações 💥️Huawei definiu como principal prioridade tornar seus negócios menos dependentes de 💥️tecnologia de ponta dos 💥️Estados Unidos, com um esforço para desenvolver seus recursos de software enquanto busca superar restrições norte-americanas que devastaram sua área de smartphones.

A Huawei foi posta em uma “lista negra” de exportação pelo governo do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em 2023, sendo impedida de comprar produtos com tecnologias essenciais de origem nos EUA.

A restrição afetou sua capacidade de projetar seus próprios chips e de buscar componentes de outros fornecedores.

A proibição colocou os negócios de celulares da Huawei sob imensa dificuldade.

A empresa atualmente “não tem expectativa” de ser removida da “Lista de Entidades” sob o governo de 💥️Joe Biden e agora está procurando desenvolver outras linhas de negócios depois de passar o último ano em “modo de sobrevivência”, disse o presidente do conselho de administração da empresa, Eric Xu, nesta segunda-feira.

“Não podemos desenvolver nossa estratégia com base em uma suposição infundada ou em esperanças irrealistas, porque se fizermos isso e se não pudermos ser retirados da lista de entidades, será extremamente difícil para a empresa”, disse Xu durante reunião anual com investidores e analistas da Huawei.

A Huawei investirá mais em negócios que são menos dependentes de técnicas avançadas, afirmou Xu, destacando a tecnologia de direção inteligente da empresa, no qual a Huawei investirá mais de 1 bilhão de dólares este ano. Essa tecnologia permite que os carros viajem mais de 1.000 quilômetros autonomamente, ultrapassando a Tesla nesse quesito, afirmou Xu.

Xu ainda disse que a Huawei está trabalhando com três montadoras chinesas de veículos em marcas que terão modelos com a inscrição “Huawei Inside”.

Segundo Xu, a atitude dos EUA contra a Huawei prejudicou a confiança de toda a indústria de semicondutores e contribuiu para a escassez global de chips, já que as empresas chinesas se apressaram em estocar semicondutores para três a seis meses de uso no ano passado, temendo uma ação semelhante contra elas por parte dos EUA.

A demanda combinada do mercado chinês por suprimentos de chips que não são afetados pelas regras dos EUA ou que podem estar em conformidade com as regras pode levar essas empresas a investir em chips e, eventualmente, fornecer à Huawei, disse Xu.

“Se isso puder ser feito e se nosso nível de estoque puder segurar a Huawei até que isso aconteça, então isso nos ajudará a resolver os problemas e desafios que enfrentamos”, afirmou.

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