Com prejuízo de R$ 50 bi, turismo pede suspensão do pagamento de empréstimos

Turismo Hotel

Alguns estados estão oferecendo ajuda em valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 50 mil (Imagem: Depositphotos/Agência Câmara)

O presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Bruno Wendling, pediu aos deputados da Comissão de 💥️Turismo, em audiência pública realizada em 25 de março, apoio junto ao governo para que sejam suspensos por um ano os pagamentos de empréstimos do setor para os fundos constitucionais e para o Fundo Geral do Turismo (Fungetur). Segundo ele, não há como pagar nada neste ano por causa do recrudescimento da pandemia.

“Vivemos o pior momento dentro do pior momento já vivido. E o turismo, junto com a economia criativa e com o setor cultural e de eventos, são os mais prejudicados de todos. Nós precisamos de medidas diferenciadas, nós precisamos de equidade. O que é isso? Setores mais prejudicados precisam de maior ajuda”, disse.

Bruno Wendling afirmou que o prejuízo do setor de turismo em 2023 foi de US$ 1 trilhão. No caso brasileiro, a última conta foi de R$ 50 bilhões até meados de outubro.

O presidente da Fornatur também solicitou que os recursos do Fungetur possam ser emprestados por meio dos bancos de fomento regionais. Ele disse que o fundo tinha R$ 5 bilhões para emprestar, mas não conseguiu repassar tudo por causa de problemas burocráticos.

💥️Setor de eventos

De maneira geral, Bruno acredita que é necessário ter mais ajuda a custo zero da União para o setor de turismo. Segundo ele, alguns estados estão oferecendo esse tipo de ajuda em valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 50 mil.

Ele pediu que o projeto que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, já aprovado no Congresso, não seja vetado pelo governo (PL 5638/20). E disse que é fundamental reeditar a lei que permitiu a suspensão de contrato de trabalho ou a redução da jornada com redução salarial.

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) disse que essa reedição deve custar R$ 9 bilhões: “A palavra de ordem é sobrevivência. Reedição com urgência da medida provisória que suspende contratos, diminui carga horária e permite um oxigênio para a roda prosseguir girando em cada empresa de turismo (MP 936/20). Pequena, média ou grande. Em todos os setores que perfazem a cadeia produtiva do turismo”, observou Leite.

O deputado disse que, no médio prazo, a situação do setor também é ruim porque o orçamento da 💥️Embratur para 2023 é insuficiente.

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