Porto chinês parado agrava caos no comércio marítimo global

Exportações

O Porto de Yantian sinalizou que voltará ao normal no final de junho (Imagem: Pixabay/StockSnap)

O setor marítimo global, já onerado pelos choques da pandemia que aumentam as pressões inflacionárias e os atrasos nas entregas, enfrenta seu maior teste de resistência.

Quando um dos 💥️portos mais movimentados da 💥️China anunciou que não aceitaria novos contêineres de exportação no final de maio por causa de um surto de💥️ Covid-19, a expectativa é que as atividades fossem retomadas em poucos dias. Mas com a paralisação parcial se prolongando, rotas comerciais estão engarrafadas e os fretes sobem ainda mais.

O Porto de Yantian sinalizou que voltará ao normal no final de junho. No entanto, assim como as agendas dos navios e cadeias de abastecimento levaram semanas para se recompor após o bloqueio do 💥️Canal de Suez em março, pode demorar meses para o acúmulo de cargas no sul da China se dissipar. As consequências são sentidas em portos no mundo todo.

“A tendência é preocupante e o congestionamento incessante está se tornando um problema global”, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira pela A.P. Moller-Maersk, a maior transportadora de contêineres do mundo.

A situação no sul da China é mais um “em uma série de desastres que têm abalado a cadeia de abastecimento global”, disse Nerijus Poskus, vice-presidente de estratégia marítima da Flexport, que faz software de gerenciamento de cadeias de abastecimento.

Ele calcula que o congestionamento em Yantian levará de seis a oito semanas para ser eliminado.

Esse cronograma é problemático porque prorroga as dificuldades para o período de pico da demanda nos EUA e Europa, o final do verão no Hemisfério Norte, que é quando varejistas e outros importadores abastecem estoques em preparação para a temporada de festas de fim de ano.

O frete marítimo — normalmente barato e invisível para empresas e consumidores —agora está mais caro do que nunca e representa uma ameaça dupla para a 💥️economia mundial: prejudicial ao 💥️comércio internacional e potencial acelerador da inflação. Na quarta-feira, o banco central dos EUA elevou as previsões de inflação, em parte devido aos gargalos que se formaram porque a oferta não consegue acompanhar a demanda.

Navios desviados

A situação no porto chinês está melhorando, mas na quarta-feira o tempo médio de espera chegava a 16 dias, de acordo com outro comunicado da Maersk. A gigante sediada em Copenhague vem desviando a maioria de seus navios em junho.

Contudo, os desvios decididos pela Maersk e outras transportadoras devem intensificar os congestionamentos e atrasos nos portos próximos, segundo o comunicado.

Mesmo sem o bloqueio de Suez ou filas nos portos, o sistema global de transporte provavelmente ainda estaria lidando com o uso máximo de sua capacidade.

💥️ Exportações da China e outras nações asiáticas estão batendo recordes à medida que EUA e Europa reabrem suas economias e outros mercados, como a Índia, compram produtos médicos para enfrentar surtos da Covid-19.

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